Sopelsa deve assumir o governo: alegria no MDB, divisão no PL
Cumprimento de acordo com aliado ajuda Carlos Moisés e não estava nos planos do adversário Jorginho Mello
• Atualizado
O que tem a ver a posse do presidente da Assembleia Moacir Sopelsa (MDB) no governo do Estado, um fechamento do acordo com o governador Carlos Moisés (Republicanos), com o mal-estar provocado dentro do PL, de Jorginho Mello: a resposta é muito.
Enquanto o ato de transmissão do cargo deve ocorrer no sábado, dia 3, sem muita festa ou ato político, para não ferir a legislação eleitoral, Jorginho, candidato ao governo, teve quer engolir a decisão da vice Daniela Reinehr, pré-candidata a deputada federal pelo PL, que abriu mão da posição constitucional depois de longas conversas e muita persuasão.
O cenário dividiu o PL, já que o primeiro vice-presidente do parlamento, Maurício Eskudlark vibrava pela decisão que o faz assumir o comando do Legislativo em um ano eleitoral, onde disputa mais uma reeleição.
Jorginho à parte, que defendia até mesmo que Daniela se tornasse inelegível para assumir o governo para abortar a operação pró-MDB, posição que ela deixou a transparecer, Sopelsa ganha um reconhecimento em seu último mandato de deputado estadual, depois de seis legislaturas, também por ter sido um dos maiores incentivadores da aliança com Moisés.
Faltam os detalhes do acontecimento que não pode ter jeito de comício
Nesta segunda (29), houve uma reunião entre as assessorias de Sopelsa e de Moisés para acertar detalhes, que não vazaram por completo, mas indicam que o ato está entre ser realizado no Teatro Pedro Ivo, contíguo ao Centro Administrativo, na versão mais glamorosa, ou na Casa d’Agronômica, em contexto mais com cara de respeito à legislação eleitoral.
Moisés sai para se dedicar à campanha e evita eventuais saias-justas quando do Sete de Setembro, que deve ser marcado por manifestações de conservadores bolsonaristas, muitos deles dispostos a recuperar o discurso contra o governador que consideram “traíra”.
Sopelsa, que faz aniversário dia 6, na véspera da comemoração dos 200 anos da Independência, deve fazer uma festa mais próxima de sua base, em Concórdia, já na condição de governador em exercício, com a discrição que o momento político exige e sem transformar a sequência de abraços em comício ou declaração de voto.
Coordenador experiente na campanha a deputado estadual
Duas vezes prefeito de São João Batista e secretário estadual adjunto de Desenvolvimento Social no governo Moisés, Daniel Cândido (terceiro da esquerda para a direita) ganhou um reforço na campanha a deputado estadual pelo Podemos.
O médico Serafim Venzon, que foi deputado federal e estadual, secretário estadual de Assistência Social, Trabalho e Habitação (entre 2011-2012), além de vereador e vice-prefeito e Brusque, entende de eleição e assumiu a coordenação da campanha de Cândido.
Uma das primeiras ações foi um adesivaço, onde Cândido aparece ao centro com Venzon, acompanhado do pai Gilberto (à esquerda) e do irmão Rafael.
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