Será que apostar no nome na urna garante votos?
Eleitor deve escolher os deputados pelo número, mas eles investem no apelido ou na profissão
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Um levantamento feito pela coluna junto à Justiça Eleitoral mostra que, apesar de o voto ser confirmado pelo número na urna eletrônica, os candidatos a deputado federal em Santa Catarina ainda apostam no nome diferente ou no apelido, que estará na tela depois de confirmada a opção, ou na criatividade para convencer o eleitor, muitas vezes para buscar uma atenção fora do pouco espaço no horário do rádio e da TV.
As profissões sempre foram motivo de tentativa de atração dos colegas, estejam onde estiverem, talvez por isso há nove que usam o doutor ou doutora na frente do nome, 13 com professor ou professora, dois estão como advogado e os unitários fisioterapeuta, policial federal ou somente policial, delegada, engenheiro, caminhoneiro, escritora, enfermeira e contador ou os que usam a patente militar: três estão na urna como coronel, um como sargento.
Há quem abrace causas na nomenclatura que vai aparecer na urna, o SOLLER – PRÓ MEIO AMBIENTE e a TEREZA DAS ÁGUAS.
Mas são os apelidos que unem famosos e anônimos na busca do voto, uma lista heterogênea: AGORA É NUNES, ANDERSON BATATA, ARTHUR DOS SONHOS, BAMBU REIS, CLAUDINHO DO FUTEBOL, EDUARDO BICUDO FEDERAL, TATY DA CIVIL, TONINHO DA EDUCAÇÃO, ZECA BOMBEIRO, ZECA DO CAMPO, FARINHEIRA, HENRIQUE HARMONIA, JULIGA, LIMA DO JEC, MARISA DA COCADA, PUPO, REINALDO É O CLIMA, SERGIO DA FARMÁCIA, TUTI, VAMPIRO e o polêmico ZÉ TROVÃO.
Candidatos a deputado estadual também se esforçaram para chamar a atenção
Na listagem de candidatos à Assembleia, com muito mais concorrentes, é possível contabilizar um soldado, três que aparecem como Cabo, oito como Sargento, Três de sub-tenente, três são coroneis, três optaram por Delegado, 17 vão de Doutor ou Doutora, cinco são EnfermeiroS, uma aparece como Enfermeira, uma de Engenheira, um de Padre, quatro como Pastor, um de Policial, 23 vão de Professor, Profe ou Professora, uma é Psicóloga, uma Assistente Social e um Repórter.
Mas a profusão de apelidos é que chama a atenção ou até mesmo gente que usou siglas para se identificar para profissionais da mesma área ou frisou a atividade onde é conhecida, uma listagem interessante: A GUERREIRA SALETE CARDOSO, AA ST VETERANA MARGARETH PRATS, ADRI JOIAS, ALAZÃO, ALEMÃOZINHO – CLAUDIR HENZ, BAIANO, BIANO SOUZA, BIRIBA, CARLITO O AMIGO DO POVO, CIÇA MÜLLER, CÍNTIA MANDATA BEM VIVER, CLÁUDIO MOTOBOY DO COLETIVO SC, CLEBER TORRA TORRA, CRIS DA SAÚDE, DADÁ WESTPHAL, DAI FREITAS, DECÂNDIDO MAGRÃO, DENTINHO, DICO PEREIRA, DIO ADELINO, EDSON PIRIQUITO (ex-prefeito que poucos sabem o nome de batismo) ou quem coloca um sentimento como ELIANA PATRIOTA (que é filiada ao União Brasil), FRANK LÔBO, FRED, GAÚCHO AMARELO, GEL FADEL, GEVA FERRO, GIRSON CAMINHONEIRO, GUELLA, JOANI MOÇAMBIQUE, ÍNDIO FOTÓGRAFO, JANA GUEDES, JOÃO MIRA TAXISTA, JOTTA, JULÇA, MANJUVA CAMINHONEIRO, MARCIANO DA LIGA DE LUTAS, MARCIO TINTE, MARCOS PAULISTA, MAURO FISCAL ou que frisa ser MIRIÃ DE SCHROEDER, mas nasceu no Paraná; MOTINHA, NERA, POLACO, PRETTO (que não é o sobrenome), RAFAEL LASKE – MAMÃO (que já foi prefeito), RENATO LADIADA, RÔ, ROGÉRIO PILOTO (também não é o sobrenome), SAGUI JORNALEIRO, TIA GISELE, VANDA PINEDO NOSSA FORÇA E VOZ, VOLTOLINI TAXISTA (que já teve a profissão na frente do nome, ex-prefeito e deputado), XANDI DA TOCA e um apelido que nunca falha XUXA.
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