Rompimento no Monte Cristo: Topazio antecipa retorno da Coreia
Presidente da Casan foi convocado para prestar esclarecimentos na Alesc
• Atualizado
O prefeito licenciado Topazio Neto (PSD) declarou no SCC Meio-Dia, ao vivo da Coreia do Sul, que antecipou o retorno do país oriental depois do rompimento de um reservatório da Casan, ocorrido pouco antes das duas da madrugada desta quarta-feira (6).
Topazio está em uma missão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que trata sobre moradias, e a volta ao Brasil estava prevista para o dia 12 de setembro.
Como a viagem demora dois dias, desde Seul até São Paulo, o prefeito da Capital deverá chegar somente no sábado, contando que a antecipação do voo seja confirmada.
O prefeito também disse que cobrará a responsabilidade da Casan no incidente e conta com o aval do governador Jorginho Mello (PL), com quem já tratou sobre o assunto, via telefone.
Assista a entrevista completa:
Presidente da Casan foi convocado na Alesc, mas Jorginho pediu adiamento
Os deputados Jair Miotto (União Brasil) e Matheus Cadorin (Novo), respectivamente presidente e vice-presidente da Comissão de Economia, Tecnologia, Ciência, Minas e Energia da Assembleia, assinam o requerimento que convoca o presidente da Casan, Edson Moritz Martins da Silva, para comparecer ao parlamento estadual, às 17h, desta quarta-feira (6). Mas o encontro ficará para outra data.
O governador Jorginho Mello ligou para o deputado Cadorin e pediu que o presidente da Casan tivesse a convocação remarcada. Jorginho justificou que é necessário o presidente da estatal estar presente no local atingido pelo rompimento do reservatório da Casan. Cadorin compreendeu e atendeu o pedido do governador. A nova data ainda será definida.
O objetivo dos deputados é o de que Moritz fale sobre as providências que a estatal tomará sobre o rompimento ocorrido no Bairro Monte Cristo. Foi Cadorin quem denunciou a compra pela Casan de ações de uma empresa fabircante de queijo, em Minas Gerais, parte do pagamento de uma dívida da Fucas com a estatal. O rombo da operação, depois que o negócio de laticínios quebrou, seria de mais de R$ 17 milhões, de acordo com um relatório que está sob análise de técnicos do Tribunal de Contas do Estado.
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