Republicanos decide apoiar Ricardo Guidi e deixa Vaguinho Espíndola na mão

Quando houve a troca de comando do Republicanos em Santa Catarina, um dos assuntos mais palpitantes foi o destino dos acordos municipais assegurados com a direção anterior da sigla, desenhados sob o comando do ex-presidente e governador Carlos Moisés, que seriam cumpridos, na retórica, a partir da posse do deputado federal Jorge Goetten.

A ligação do novo presidente com o governador Jorginho Mello, presidente estadual do PL, sempre indicou o que ocorreria, na prática: a influência do partido de Jair Bolsonaro seria preponderante na política de alianças, no caso específico de Criciúma isso se concretizou.

O Republicanos mudou de lado, deixou o apoio a Vaguinho Espíndola (PSD), apadrinhado do prefeito Clésio Salvaro (PSD), e migrou direto para o projeto do deputado federal Ricardo Guidi (PL), com pompa e circunstância, na presença de Goetten e do vice-presidente estadual do PL, Bruno Mello. Deu a lógica, o partido atendeu a dois princípios básicos de seu histórico: o apelo do PL e de Jorginho, além de manter a imagem de fisiologista, porque sempre está no governo de plantão.

De quebra, Clésio ainda teve baixas nas fileiras de eventuais apoiadores de Vaguinho e que já passaram pela administração municipal. Aldinei Potelecki, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico municipal, e Andréia Zomer, ex-gerente do Parque Astronômico local, são dois nomes que devem disputar a proporcional. De acordo com a colunista Kelley Alves, do Portal SCTodoDia, pelo menos Andréia mantém a disposição em concorrer, Potelecki avalia a situação.

O presidente do Republicanos criciumense, Jerferson Monteiro, afirmou à Kelley, que a decisão foi tomada com muito diálogo e pensando no melhor para a cidade. Melhor mesmo foi para Guidi, fortalecido às vésperas da convenção, que ainda não tem data definida.

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