Representação do PL atiça movimentos país afora
TSE quer estudo referente ao aos dois turnos da eleição
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Durou alguns minutos o efeito que pretendia ser avassalador da representação feita pelo PL junto ao Tribunal Superior Eleitoral, nesta terça (22), em que um estudo do Instituto Voto Legal, contratado pelo partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL, questiona os resultados que considera “inconsistentes” de urnas eletrônicas com fabricação anterior a 2020, utilizadas nas eleições deste ano, mas referentes ao segundo turno do pleito.
O argumento para pedir a anulação de resultados relativos a essas urnas, que, de acordo com o estudo dá resultados diferentes conforme a idade das urnas – 52% para Lula, 48% para Bolsonaro, nas mais antigas; e 51% para Bolsonaro e 48,95% para Lula, nos aparelhos mais novos – virou um desafio para o PL, pois o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, deu prazo de 24 horas para que seja apresentado o mesmo levantamento em cima dos resultados do primeiro turno.
Mesmo que atice os manifestantes país afora, que não aceitam o resultado das eleições presidenciais, os apoiadores de Bolsonaro sabem que a estratégia do presidente da sigla Valdemar da Costa Neto (foto) põe em risco os votos favoráveis ao PL, que elegeu a maioria dos deputados federais, 99 cadeiras, o maior número de senadores (terá 14 na bancada) – um deles Jorge Seif Júnior por Santa Catarina – além de 11 deputados estaduais, embora o estudo refira-se somente à escolha do chefe do Executivo.
Se confirmadas as inconsistências, abrem margem certamente para que sejam contestados os votos estaduais do primeiro e segundo turnos, em efeito cascata, impacto que tem um preço que os bolsonaristas deverão decidir se estão dispostos a pagar.
Assista ao vídeo com o anúncio da representação:
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