Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Quatro anos depois, Ana Paula legitima o mandato

Deputada petista tem proximidade com o Palácio do Planalto

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Gabriel Paiva/Divulgação/PT
Gabriel Paiva/Divulgação/PT

A deputada federal Ana Paula Lima (PT) assumiu o mandato na Câmara Federal, na quarta (1º), depois de superar quatro anos de uma disputa eleitoral nos tribunais que lhe tirou a vaga em 2019 por um voto apenas.

Ana Paula, amiga de Luiz Inácio Lula da Silva, desde a década de 1990, quando o marido, o advogado Décio Lima (PT), foi prefeito de Blumenau por dois mandatos, abrigou a filha mais velha do presidente, a jornalista Lurian Lula da Silva.

Agora, a deputada federal que tem boas relações com o Palácio do Planalto, está na base de Lula, no terceiro mandato de presidente, com prioridade para a Reforma Tributária, para reduzir impostos à população; e a recuperação dos investimentos para conclusão das obras essenciais para a economia catarinense, como as BRs 470, 282, 285, 163 e 280.

Fora da Câmara Federal por um voto, na eleição de 2018

Na história política, enquanto Décio foi deputado federal por três mandatos, Ana Paula foi deputada estadual em quatro legislaturas, bem como concorreu à prefeita de Blumenau, em 2012, mas é o episódio da eleição de 2018, quando não se elegeu por um voto a deputada federal, que dá um outro gosto à chegada à Câmara, em 2023.

À época, depois de uma polêmica, o Tribunal Superior Eleitoral, em março de 2020, manteve o indeferimento do registro da candidatura da então candidata a federal Ivana Laís (PT), que fez 491 votos, mas não reverteu a ausência de uma certidão negativa do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) não juntada ao processo junto à Justiça Eleitoral.

Ana Paula não alcançou a eleição e o deputado Ricardo Guidi (PSD) ficou no cargo, até porque o deputado João Rodrigues (PSD), candidato à reeleição, preferiu não reivindicar a cadeira, quando teve os votos validados, após comprovar a prescrição de uma condenação por uma irregularidade na licitação de uma retroescavadeira, entregue por ele quando exercia interinamente o cargo de prefeito de Pinhalzinho.

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