Público rendeu a Gil a homenagem negada pela Câmara
Cantor fez show promovido pela prefeitura da Capital
• Atualizado
A apresentação do cantor Gilberto Gil, que superlotou o Largo da Alfândega e a área contígua ao Terminal Cidade de Florianópolis, neste domingo (26), foi mais do que um presente da prefeitura aos 350 anos da Capital, foi um desagravo popular pela recusa, por duas vezes, da Câmara de Vereadores em conceder o título de Cidadão Honorário ao músico aplaudido no mundo inteiro.
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Aos 82 anos de idade e 64 anos de carreira, Gil foi alvo da ira de quem preferiu lembrar de um episódio em 1976, quando foi preso no Aterro da Baía Sul, por estar em grupo em consumia maconha, ou de relacionar um dos gênios de nossa música à ideologia de esquerda.
Ainda bem que Gil está acima deste raciocínio, pequeno diante da grandeza do artista, uma figura que foi muito bem acolhida pelo público que se espremeu para conferir seu talento, sem rótulos ou argumentos questionáveis.
Anfitrião, o prefeito Topázio Silveira Neto (PSD) recebeu o cantor com carinho e respeito que Gil merece, deu um livro sobre orquídeas que nascem em Florianópolis e recebeu uma obra sobre os 50 anos do disco “Expresso 222”, composto em Londres, quando o baiano famoso estava no exílio durante a ditadura militar, e gravado no Brasil.
Topázio teve tempo para trocar conversas sobre a Procissão do Senhor dos Passos, que foi o outro grande evento na Capital catarinense neste domingo.
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