PT e PL juntos, mas quase escondidos em Santa Catarina
As duas siglas ficaram dentro da coligação, liderada pelo PP, que reúne sete partidos
• Atualizado
Em Abdon Batista, no Meio-Oeste, o candidato Cleito Roberto Pitz (PP), atual vice-prefeito, é autor da única façanha em Santa Catarina de reunir PT (Federação Brasil da esperança, com PCdoB e PV) com o PL. O vice dele é Nilton José Mocelin (PSD) e o Podemos também está na aliança, que pode ser pesquisada no site do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (https://www.tre-sc.jus.br).
Como não está muito explícito, as siglas ficaram dentro da coligação, e passaram pela peneira. O adversário de Cleito é Lucimar Antonio Salmoria (MDB), que já foi prefeito do município, coligado com a Federação PSDB e Cidadania.
As trocas que mudam o nome, não o sobrenome
Em muitos municípios de Santa Catarina, o grau de parentesco ou a afinidade, no caso de marido e mulher, foram determinantes para que o candidato considerado inapto pela Justiça Eleitoral fosse trocado. Veja a lista bastante sugestiva:
| Município | Candidato inapto | Candidato efetivado |
| Águas Mornas | Gilberto Terrible (PL) | Wesley Terrible (PL) |
| Macieira | Maninho Emerson Zanella (PL) | Simone Zanella (PL) |
| Maracajá | Diogo Brambila (PSD) | Anibal Brambila (PSD) |
Mas há outros casos em que a coligação ou partido trocou o titular sem o requisito da família. Em Flor do Sertão, Marcelo Valer (PL) foi substituído por Valdemar Grando (PL); e, em Marema, saiu Everton Zilli (MDB) e entrou no seu lugar Osniel Seider Jeremias (MDB).
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