PSD quer estar com o Novo e mira em aliança com o PL
Partido cresceu e quer estabelecer projetos para os próximos pleitos
• Atualizado
Um dos partidos que mais cresceram em todo o país no último ano, o PSD de Santa Catarina, comandado por Eron Giordani, com a chancela do deputado e hábil articulador Julio Garcia, avança para ser um competidor com viabilidade nos principais colégios eleitorais do Estado, em 2024.
A perspectiva cresceu com a chegada de Clésio Salvaro, de Criciúma, que aumenta a força no Sul, além dos já mapeados para a disputa à reeleição: Topazio Neto, de Florianópolis; Orvino de Ávila, de São José; e João Rodrigues, de Chapecó, administradores de três dos 10 maiores municípios catarinenses.
A construção de alianças deve levar os pessedistas para promoverem uma composição com o Novo, do prefeito Adriano Silva, de Joinville, que tem tudo para se espalhar para outras cidades, como Blumenau, sem largar do radar prováveis coligações com o PL, de Jorginho Mello.
No caso dos bolsonaristas, o movimento seria mais longevo, de olho em 2026, o que teria benefícios para ambos em função das duas vagas ao Senado em disputa. É um grande trunfo a oferecer.
Na passagem do prefeito João Rodrigues, de Chapecó, pela Grande Florinaópolis, durante o lançamento da Efapi, os prefeitos de Florianópolis e São José prestaram a devida homenagem e deram o prestígio ao líder, não só restrito ao Oeste.
A foto do evento, onde também figuram o ex-prefeito de Chapecó e deputado desde a última terça-feira (12), e o secretário Silvio Dreveck (Indústria, Comércio e Serviços), que é presidente licenciado do PP, retrata bem esta deferência.
Perguntado sobre o relacionamento com Jorginho, João disse que sempre teve portas abertas e boas conversas. Porém, quando se confronta com alianças futuras, João declara claramente que Jorginho “precisa praticar o gesto”.
O estender a mão e acenar com possibilidades terá, inevitavelmente, a resistência de alguns conservadores, ainda estimulados pela ideia de que, ao estarem ligados a Jair Bolsonaro, têm eleições bem encaminhadas, o que não se verificou em 2020.
Lugar de destaque destronará outras siglas
O PSD possui 48 prefeitos em Santa Catarina, muitos deles recém-chegados de regiões extremamente bolsonaristas. Traduzir esta grandeza em números de eleitores é o primeiro desafio da legenda, manter os votos um enorme exercício estratégico.
O que o PSD pretende é ocupar boa parte dos espaços que tradicionalmente MDB e PP disputavam. Os dois partidos mais tradicionais do Estado terão que entrar em campo para assegurar, no mínimo, que prosseguirão na condição de protagonistas e não serão relegados a um segundo plano nas composições, principalmente para 2026.
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