Prefeitos presos na Mensageiro enfrentam impeachment; saibam quem são

Pelo menos três dos 16 prefeitos e um vice presos na Operação Mensageiro, do Gaeco e do Gaec, têm uma dor de cabeça a mais com a abertura dos processos de impeachment, que pode levar à perda do cargo, nas respectivas câmaras de Vereadores: Luiz Henrique Saliba (PP), de Papanduva; Marlon Neuber (PL), Itapoá; e Vicente Corrêa Costa (PL), de Capivari de Baixo.

Costa foi o último a ter confirmada a investigação pela Câmara, na noite desta segunda-feira (8), enquanto no município ao lado, Tubarão, a maioria dos vereadores decidiu poupar o prefeito Joares Ponticelli (PP) e o vice Caio Tokarski (União Brasil) da abertura do processo.

A lista poderia ser maior, mas o prefeito de Lages, Antônio Ceron (PSD), escapou na Câmara, que chegou ainda a analisar o corte do salário depois da prisão. Ceron deve ter a análise da denúncia contra ele, feita pelo MP, analisada pela 5ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça, nesta quinta-feira (11).

Com quatro fases deflagradas, a Operação Mensageiro é o maior escândalo municipalista da história de Santa Catarina e investiga o recebimento de propina por autoridades da Serrana Engenharia, agora Versa Engenharia Ambiental Ltda, para vencer as concorrências de recolhimento e tratamento do lixo.

A denominação da operação, com provas robustas, deve-se ao ex-funcionário da empresa que fazia as entregas das quantias aos prefeitos e vice já detidos a partir de 8 de janeiro do ano passado.

A Serrana Engenharia nega que tenha feito a cooptação e corrompido as autoridades citadas e afirma colaborar com as investigações do Ministério Público.

Veja quem são os prefeitos e vereadores presos e a situação de cada um deles:

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