Prefeito e vice de Brusque deixam os cargos e recorrem ao STF
Ambos tiveram seus mandatos cassados na última quinta (04)
• Atualizado
O prefeito Ari Vequi (MDB) deixou o comando da prefeitura de Brusque, nesta segunda-feira (08), após ter seu mandato cassado na última quinta (04). Vequi e o vice Gilmar Doerner (Republicanos) recorreram no memso dia ao Supremo Tribunal Federal (STF) com uma liminar para continuarem no cargo até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decida pela liminar dele.
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A liminar será julgada pela ministra Cármen Lúcia, enquanto a decisão não é proferida, o presidente da Câmara André Vechi (DC) já assumiu a prefeitura. E o vereador Deivis da Silva (MDB) assumiu o comando do Legislativo.
O prefeito foi cassado junto com o vice Gilmar Doerner por abuso do poder econômico. Além disso, ele, o vice e o empresário Luciano Hang, ficaram inelegíveis por oito anos. Hang é apontado no inquérito como o responsável pela cassação, por ter dado a estrutura de sua empresa para Ari Vequi fazer campanhas, o que o empresário questiona.
Vequi foi eleito pelo MDB e está no primeiro mandato, depois de ter sido vice-prefeito na administração anterior. Ele seria candidato à reeleição e agora depende da decisão do Tribunal Superior Eleitoral, depois que ação não foi aceita pelo Tribunal Regional Eleitoral e, na primeira vez, o fato foi rejeitado pelo próprio TSE.
Somente depois da mudança do voto do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, a maioria dois ministros da corte decidiu cassar Vequi e Doerner, torná-los inelegíveis por oito anos, pena que também foi aplicada a Hang.
Vequi faz balanço e considera cassação injusta
Ari Vequi e Gilmar Doerner foram aplaudidos ao saírem e se cumprimentaram em frente à sede do Executivo.
De acordo com o Jornal O Município, no último discurso como prefeito de Brusque, Vequi ressaltou que a ação judicial que deu origem à cassação do seu mandato foi rejeitada em todas as instâncias antes de chegar ao TSE.
Depois fez um balanço desde que era vice-prefeito de Jonas Paegle:
“Realizamos muitas coisas nestes 6 anos e 4 meses. A nossa cidade teve a credibilidade resgatada, com um trabalho realizado com honestidade e responsabilidade com o dinheiro público”.
À saída, Vedqui considerou “injusta” a decisão que cassou o mandato dele e do vice, mas reforçou que deixa “o cargo com dignidade”.
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