Prefeito de Major Vieira perde o mandato por falta de pedido à Câmara
Falta de pedido de nova licença levou à decisão contra Adilson Lisczkovski
• Atualizado
A Câmara de Vereadores de Major Vieira, no Planalto Norte Catarinense, aprovou o decreto legislativo que determina a perda do mandato do Adilson Lisczkovski (Patriota), nesta segunda-feira (7), porque ele não renovou o pedido de licença do cargo, que havia solicitado depois de preso na Operação Mensageiro. Lisczkovski foi preso na 4ª fase da operação do Gaeco e Geac, acusado de integrar um esquema de corrupção na coleta de lixo.
O decreto legislativo foi publicado no Diário Oficial, desta terça-feira (8), e o atual vice-prefeito Edson Schroeder (PT) deverá ser empossado nesta quarta-feira (9), às 17h. Foi a segunda sessão em que os vereadores analisaram o fato, a outra ocorreu no dia 1º de agosto.
Na prática, Schroeder exercia o cargo desde abril passado, quando Lisczkovski foi preso. O agora ex-prefeito virou réu dia 22 de julho por decisão da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, que acatou a denúncia feita pelo Ministério Público.
Segundo a Câmara de Vereadores, a motivação para o decreto é o fato de que em caso de afastamento do prefeito por mais de 15 dias, e sem a solicitação de nova licença por até 60 dias, a Lei Orgânica Municipal determina a perda do mandato. Agora, o processo contra Lisczkovski será remetido ao 1º grau, a um juiz de Comarca.
- Em reviravolta, TRF-4 tira Curi da disputa na OAB
- Prefeito eleito de Rio do Sul acelera reforma do colegiado de Jorginho Mello
- Por que Chile e Peru interessam a empresários e ao governo de SC
- MPSC dá posse a seis novos procuradores de Justiça e a 14 promotores
- Alesc entrega a Comenda do Legislativo a destaques catarinenses
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Twitter, Instagram e Facebook
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO