Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Suspeita de irregularidades

Prefeito de Criciúma é denunciado pelo MP no caso das funerárias

Clésio Salvaro foi alvo da Operação Caronte, do Gaeco e do Geac.

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Prefeito de Criciúma é denunciado pelo MP no caso das funerárias | Foto: Reprodução/Cidade em Dia FM
Prefeito de Criciúma é denunciado pelo MP no caso das funerárias | Foto: Reprodução/Cidade em Dia FM

O Ministério Público de Santa Catarina ofereceu denúncia contra o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), junto ao Tribunal de Justiça, em função da Operação Caronte, do Gaeco e do Geac, que combate a atuação de uma possível organização criminosa com foco na prestação de serviços funerários, depois da criação de Central Funerária e a relação de empresários do setor com pessoas ligadas à prefeitura. Segundo o Gaeco, os crimes praticados foram contra a administração pública, licitatórios e de lavagem de dinheiro, entre outros.

No início deste mês de agosto, sete mandados de prisão e 38 de busca e apreensão foram cumpridos. Os detidos na operação, o ex-secretário de Assistência Social da prefeitura, Bruno Ferreira, e o advogado Jefferson Monteiro, que estão no Presídio Santa Augusta, também foram denunciados pelo MP no processo que corre no TJ. Eles pedem o relaxamento da prisão, que deve ser analisado pelo TJ na próxima segunda-feira (19).

Os mandados de busca foram feitos na casa do prefeito de Criciúma e também do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Aldinei Poteleck, e do vereador Daniel Antunes (União Brasil), afastado durante a operação. A coluna tentou contato com o advogado do prefeito Clésio Salvaro, Ricardo Reitz Bunn, mas não houve retorno.

Anteriormente, a prefeitura de Criciúma se manifestou que colaborará com as investigações. Não haverá manifestação de Clésio Salvaro.

Debate em Joinville tem embates entre Adriano e Lima

Reprodução

No primeiro contato entre os candidatos Adriano Silva (Novo), prefeito que concorre à reeleição, e Sargento Lima (PL), apoiado pelo governador Jorginho Mello (PL), a pretensa cordialidade entre o pessoal da direita, um conservador e outro liberal, foi abalada no debate da CBN Joinville, na quarta-feira (21). Lima cobrou e Adriano rebateu ao dizer que o governador Jorginho Mello (PL) deveria mandar recursos para o Hospital São José, e que este deveria ser um pedido do adversário.

Carlito Merss (PT), que defende o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), perguntou a Lima o porquê do “abandono” do hospital. Lima disse que Jorginho foi o governador que mais foi a Joinville, e que, com orgulho, foi seu secretário de Segurança Pública, área que ganhou destaque em primeiro lugar no país no ranking da competitividade do país, de acordo com o Centro de Liderança Política (CLP), que realizou o estudo.

Rodrigo Bornholdt (PSB) e Luiz Claudio Gubert (MDB) não deixaram de reconhecer o trabalho de Adriano como prefeito e até mesmo o de Carlito, mas foram críticos. Gubert declarou que vai resgatar o Plano Diretor de 1973, que não foi implementado na essência. Lima disse a Carlito que fará política, caso eleito, com o governo de Lula.

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