Prefeita de Trombudo Central passa por novo procedimento e retorna à UTI
Médicos consideram o estado de saúde de Geovana Gessner (MDB) grave e não há previsão de alta
• Atualizado
Uma nota divulgada pelo Hospital Regional Alto Vale (HRAV), nesta terça-feira (22), assinada pelo médico Marcos Duarte, cirurgião e intensivista da instituição, informa que a prefeita de Trombudo Central, Geovana Gessner Klowaski (MDB), passou por novo procedimento médico e retornou à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A nota não informa qual foi o procedimento, mas aponta que foi recentemente.
Desde o último dia 8 de outubro, Geovana estava internada em um quarto do HRAV (HRAV), de Rio do Sul, depois de passar 18 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A prefeita de Trombudo Central, de 39 anos, deu entrada no hospital dia 20 de setembro passado, com um quadro grave trombose, que já a acompanhava há alguns meses, mas não a afastou das atividades administrativas.
Devido ao agravamento da situação circulatória, os médicos decidiram amputar perna esquerda de Geovana.
A nota divulgada nesta terça-feira (22) ressalta que a prefeita retornou à UTI, “segue se recuperando, ainda em estado grave, sem a previsão de alta”.
O caso provocou comoção na cidade de pouco mais de 6,5 mil habitantes, no Alto Vale do Itajaí. Geovana está no segundo mandato e o vice-prefeito Hermelino Prada (MDB) assumiu interinamente o cargo, dia 24 de setembro. Hermelino disputou a eleição, mas foi derrotado por Marlon Goede (PP), prefeito eleito de Trombudo Central.
O que é a trombose, doença que a prefeita teve?
Por Redação
A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região.
O problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves.
A trombose ocorre, geralmente, após cirurgia, corte ou falta de movimento por muito tempo, sendo mais frequente após procedimentos cirúrgicos ortopédicos, oncológicos e ginecológicos.
Apesar de ser um problema que geralmente afeta mais mulheres, homens também podem ter trombose. Em números, quando é avaliada apenas a faixa entre 20 a 40 anos, a incidência de trombose é um pouco maior nas mulheres pela maior exposição a fatores de risco, como anticoncepcionais e gestações.
Tipos: A trombose pode ser classificada de duas formas:
- aguda;
- crônica.
A trombose aguda, na maioria das vezes, é solucionada naturalmente. O próprio corpo utiliza de mecanismos para dissolver os coágulos que provocam o entupimento das veias, sem deixar sequelas e sem evoluir para quadros mais graves.
Já a trombose crônica ocorre quando, durante o processo de dissolução do coágulo natural, ficam sequelas no interior das veias, destruindo a estrutura das válvulas.
Por conta dessas alterações nas válvulas, o retorno do sangue fica prejudicado e leva ao aparecimento de inchaço, varizes, escurecimento e endurecimento da pele, além de feridas e outras complicações.
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