Pré-candidatos a prefeito, mas de olho nas nominatas a vereador
Candidatos à Câmara são essenciais para puxar votos
• Atualizado
Oficialmente para a cúpula do PL, o ex-deputado Bruno Souza veio para o partido para ser candidato a deputado federal, em 2026, mas será muito difícil que o forte discurso de direita do ex-parlamentar não seja aproveitado na eleição majoritária na Capital do Estado. O que Bruno tem feito antes de receber o ok para concorrer à prefeitura é a busca pela reestruturação do partido em Florianópolis e a necessária busca pela formação de uma nominata forte à Câmara de Vereadores. O cálculo é simples: candidatos a vereador puxam muitos votos à majoritária, são excelentes cabos eleitorais.
Uma das apostas do PL deve ser o ex-comandante-geral do Corpo de Bombeiros, o coronel Edupércio Pratts (foto), hoje na reserva remunerada da corporação. Edupércio e Bruno tomaram um “café político” esta semana. Quem pretende administrar um município precisa de apoio na Câmara com uma bancada forte, isso antes das costuras de alianças.
A realidade vale também para a Capital, onde o PL, com toda a força de Jair Bolsonaro, só garantiu duas cadeiras, embora muitos dos demais eleitos se classifiquem como conservadores ou de direita. Bruno trabalha para acrescentar nomes de peso à lista de candidatos a vereador.
Pedrão também trabalha para ter candidatos viáveis à Câmara
Em uma linha semelhante, mas na condição de já ser pré-candidato a prefeito, Pedro Silvestre, o Pedrão (PP), trabalha pela chapa de vereadores do partido. Hoje, a sigla não tem vereadores, por isso a corrida pelo fortalecimento da nominata exige mais empenho.
Na quinta-feira (14), Pedrão filiou o suplente de vereador Rodrigo Cássio, que retorna ao PP. Cássio era o segundo suplente do PSC e, na gestão de Gean Loureiro (então no DEM), foi superintendente do Continente. Em 2021, ele ficou 30 dias na cadeira de Marquinhos da Silva (PSC).
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