PP e Republicanos rompem com o PL por causa das urnas
Coligação está rachada.
• Atualizado
Não dispostos a arcar com o ônus da representação em que o PL questionou a integridade das urnas eletrônicas fabricadas antes de 2020, PP e Republicanos entraram com outra manifestação jurídica onde afirmam que não respaldam ou concordam com a contestação.
Na prática, PP e Republicanos não só abandonaram o PL, reclamam que o presidente da sigla Valdemar da Costa Neto nunca os consultou sobre a ação contra urnas e querem evitar de ter que pagar, em nome da coligação que montaram em torno de Jair Bolsonaro (PL), parte da multa por litigância de má-fé de R$ 22,9 milhões.
Os dois partidos do Centrão cumprem o que, mais cedo ou mais tarde, será fato, seguir com quem está no poder a partir de 1 de janeiro de 2023, em bom português, Luiz Inácio Lula da Silva.
No PP, o deputado Arthur Lira (AL) já trabalha pela reeleição na presidência da Câmara com o futuro governo, mesmo que um isolado senador Ciro Nogueira, presidente da sigla, prossiga na defesa de Bolsonaro na condição de ministro da Casa Civil.
Jorginho Mello fica em meio ao turbilhão
Preocupado com a montagem do apoio de seu governo eleito em Santa Catarina, o ainda senador Jorginho Mello deve evitar manifestações mais bruscas em torno das posições assumidas pelo PP e pelo Republicanos em nível nacional, embora ambos tenham defendido outras candidaturas no primeiro turno, Esperidião Amin e Carlos Moisés, respectivamente.
Se fizer uma crítica às duas siglas, cria uma saia-justa junto aos líderes das duas agremiações no Estado, com que conta na formação do novo governo, inclusive com acenos de apoio do deputado Ivan Naatz, articulador na formação da futura base na Assembleia, para que o deputado José Milton Scheffer, do Progressistas, chegue ao comando do Legislativo Estadual.
Por outro lado, se Jorginho ficar na encolha, serão os conservadores bolsonaristas, principalmente os que se elegeram deputados e senador, a cobrar uma manifestação enfática do governador eleito, que preside o PL catarinense.
E uma informação que promete entornar o caldo é a de que existe um movimento que atinge pelo menos 30% da bancada eleita para a Câmara pelo PL de posicionamento favorável a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, evidentemente exclui os parlamentares catarinenses.
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