Por que Jorginho só irá a três posses de prefeitos

O horário apertado que evita o deslocamento, principalmente concentrado entre 15h e 19h nas posses dos prefeitos, vices e vereadores, neste dia 1º de janeiro de 2025, fizeram o governador Jorginho Mello (PL) fazer uma opção por acompanhar apenas três solenidades. A agenda de Jorginho começará em Laguna, com a cerimônia para Peterson “Preto” Crippa da Silva (PL), uma jovem promessa do partido do governador, e do vice Leandro Schiefler Bento (PSDB), na Câmara de Vereadores local, às 10h.

Na lista não faltaria a aliada de muito tempo, a ex-deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania), que assume o cargo às 15h, no Teatro Bom Jesus, no Centro de Lages, ao lado do vice Jair Junior (Podemos). Carmen é a primeira mulher a administrar a maior cidade da Serra Catarinense e receberá a máxima atenção do governador durante o mandato.

Em mais um gesto de aproximação, Jorginho estará no plenário da Assembleia Legislativa, a partir das 19h, para acompanhar a posse de Topázio Neto (PSD), reeleito prefeito de Florianópolis em primeiro turno e da vice Maryanne Mattos (PL). O segundo maior colégio eleitoral de Santa Catarina interessa ao governador, que está longe desistir de reverter a possibilidade dos pessedistas lançarem uma candidatura ao governo do Estado, inclusive com os recentes contatos com o presidente nacional da sigla, o ex-prefeito Gilberto Kassab, em São Paulo, encontro patrocinado por Topázio e pelo ex-deputado Paulo Bornhausen, ambos filiados ao PSD.

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Clésio cumpriu a promessa

Mais do que o balanço de oito anos à frente da prefeitura, com anunciados investimentos superiores em R$ 800 milhões em saúde, educação, mobilidade urbana e ao turismo, Clésio Salvaro (PSD) cumpriu o que prometera e saiu do Paço Municipal pela porta da frente. Bem verdade que o ato, uma demonstração de força política, foi adiantado em 24 horas para evitar o esvaziamento da cidade nesta terça-feira (31), último dia do ano.

Clésio passou por uma momento delicado ao ser detido na Operação Caronte, que investiga supostas irregularidades na instalação da Central Funerária de Criciúma, mas deu a volta por cima ao eleger Vaguinho Espíndola (PSD) seu sucessor. A vitória poderia ser apenas a confirmação da liderança política regional, mas foi mais do que isso: ao lado do deputado Júlio Garcia, Clésio venceu três deputados federais, um estadual, o governador Jorginho Mello e o ex-presidente Jair Bolsonaro, todos do PL.

No futuro de Clésio, que ele mesmo idealiza, nada de Assembleia Legislativa ou Câmara federal, em Brasília. O projeto é a majoritária em 2026, que pode ser Senado ou uma vaga na chapa ao governo. com o apoio já adiantado à pré-candidatura de João Rodrigues (PSD), de Chapecó, que, em 2022, ensaiou uma dobradinha com então tucano Clésio.

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