Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Eleições 2024

Por que Egídio Ferrari mudou de ideia e deve ir para o PL depois de namorar com o MDB

Deputado pretende concorrer a prefeito de Blumenau

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Muita gente estranhou a presença do deputado estadual Delegado Egídio Ferrari (PTB) durante a filiação do prefeito Mário Hildebrandt, de Blumenau, no PL, registrada na foto oficial do ato, no detalhe, embora fosse quase natural por ter sido eleito pela região do Vale do Itajaí. Pois não era coincidência, já que, três dias depois, Egídio aparece como futuro integrante do partido de Jair Bolsonaro e com as mesmas intenções que o aproximavam do MDB: concorrer à prefeitura do terceiro maior colégio eleitoral.

O mais interessante é que Egídio estava na Casa d’Agronômica, pouco antes da filiação, com o governador Jorginho Mello e o deputado federal Carlos Chiodini, presidente estadual do MDB. O convite de Jorginho pesou e o parlamentar acertou um desfecho amigável com os emedebistas. Depois, apareceu no registro fotográfico. Não há previsão de quando deve se oficializar a decisão, mas as conversas estão adiantadas.

De olho nas eleições

O Delegado Egídio era uma esperança para os emedebistas blumenauense, que, ao longo de duas décadas, viram a sigla minguar na cidade. Agora, a missão do deputado, que há muito não desejava permanecer no PTB, principalmente depois que o TSE autorizou a fusão com o Patriota para formar o Partido Renovação Democrática (PRD), será definir o espaço e a estratégia, já que Hildebrandt ainda trabalha pela vice Maria Soar, ainda no PSDB, para ser sua sucessora.

Além disso, Jorginho também conversa com o presidente do BRDE e ex-prefeito de Blumenau João Paulo Kleinübing, licenciado do União Brasil. Também existe o desejo do deputado Ivan Naatz (PL), que, de uma hora para outra, aceitou Hildebrandt.

O PL ganha mais uma cadeira na Assembleia, passa de 11 para 12 cadeiras. Jorginho age com astúcia política e garante mais força para 2026, quando o projeto for o dele. Por ora, o argumento é chegar aos 100 prefeitos, em outubro.

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