Por Papa Francisco, luto oficial é decretado no Brasil, na Argentina e em SC
Repercussão também é marcante em todo o mundo
• Atualizado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou luto oficial de sete dias no Brasil, pela morte do papa Francisco, ocorrida nesta segunda-feira (21), no Vaticano.
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Na mensagem, o presidente da República disse que “a humanidade perde hoje uma voz de respeito e acolhimento ao próximo. O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos. Assim como ensinado na oração de São Francisco de Assis, o argentino Jorge Bergoglio buscou de forma incansável levar o amor onde existia o ódio. A união, onde havia a discórdia. E a compreensão de que somos todos iguais, vivendo em uma mesma casa, o nosso planeta, que precisa urgentemente dos nossos cuidados.”
O mesmo período de luto oficial foi decretado pelo presidente da Argentina Javier Milei, que nem sempre teve uma convivência pacífica com o ex-arcebispo de Buenos Aires. Ainda durante a campanha à presidência e depois de tomar posse, Milei mudou o discurso, quando chegou a pedir desculpas ao pontífice na primeira viagem oficial ao Vaticano.
O governador Jorginho Mello (PL) decretou luto oficial de três dias pela morte do papa Francisco, assim como decretaram os prefeitos Topázio Neto (PSD), de Florianópolis; Egídio Ferrari (PL), de Blumenau; João Rodrigues (PSD), de Chapecó; e Vaguinho Espíndola (PSD), de Criciúma.
Veja a mensagem de Jorginho
O ex-presidente Jair Bolsonaro, que se recupera de uma cirurgia no Hospital DF Star, em Brasília, fez uma postagem nas redes sociais para lembrar o pontificado de Francisco:
Luto mundial por Papa Francisco
Vários líderes mundiais se manifestaram sobre a morte do pontífice. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou: “Descanse em paz, Papa Francisco! Que Deus o abençoe e a todos que o amaram!”
Um dos últimos compromissos em vida do papa Francisco foi justamente na recepção ao vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, em pleno domingo de Páscoa.
Vance se converteu ao catolicismo aos 35 anos e, curiosamente, atribui a sua mulher Usha Chilukuri Vance, filha de indianos, o fato de ter feito a escolha religiosa.
No encontro com Francisco, na Residência Santa Maria, onde o papa vivia, Vance disse ao pontífice que rezava todos os dias pela sua recuperação.
Na breve recepção privada, os dois falaram da situação internacional, em particular nos países marcados pela guerra, as tensões políticas e situações humanitárias difíceis, com especial atenção aos migrantes, refugiados e prisioneiros”, segundo o comunicado do Vaticano.
Em fevereiro, o papa havia provocado a indignação na Casa Branca ao condenar, em uma carta aos bispos americanos, as expulsões em massa de migrantes promovidas pelo presidente Donald Trump, uma situação que chamou de “grande crise”.
Durante o encontro com Vance, Francisco lhe deu presentes: três ovos de chocolate para que entregasse aos três filhos do vice-presidente, além de alguns rosários e uma gravata estampada com o brasão do Vaticano.
Outros líderes se manifestaram
Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o papa Francisco será lembrado por sua defesa por “um mundo mais justo, pacífico e compassivo. Ele inspirou milhões, muito além da Igreja Católica, com sua humildade e amor tão puro pelos menos afortunados”.
O presidente da França, Emannuel Macron, declarou que o pontífice foi um homem que sempre esteve “com os mais vulneráveis e os mais frágeis”, e expressou suas “mais sinceras condolências aos católicos de todo o mundo”.
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