PF entra na campanha depois de denúncia de Moisés
Candidato à reeleição acusa a divulgação de Fake News, o que é crime, assim como os disparos em massa pelo WhatsApp
• Atualizado
Os disparos de mensagens em massa por WhatsApp contra o candidato à reeleição Carlos Moisés (Republicanos) levou à denúncia de Fake News e fez com que a Polícia Federal entrasse na campanha ao governo de Santa Catarina.
Os últimos dias de campanha prometem jogadas pesadas, até porque o quadro eleitoral no Estado está indefinido. Irritado, Moisés chegou a gravar um vídeo, nesta segunda (26), em que reforça as acusações e que os dois fatos constituem crime.
Assista ao vídeo de Moisés:
Mais uma denúncia de disparos em massa
O que ocorreu com Moisés não é um caso isolado, e, no fim semana, outro disparo em massa, desta vez pelo SMS, também ilegal, teria partido de uma empresa que presta serviços ao Poder Público do vizinho Estado do Paraná, e chegou aos celulares de muitos catarinenses via uma número da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, idêntico ao paranaense.
A investigação ainda apura a mensagem que continha o pedido de voto para Jair Bolsonaro (PL) e ameaças contra o STF e o Congresso, caso ele perca a eleição.
A diretoria de Imprensa do Legislativo catarinense emitiu um comunicado em que nega qualquer envolvimento com o episódio e lembra que não se comunica com a sociedade pelo SMS.
A empresa, que tem sede em São Paulo, nega qualquer participação no disparo de mensagens, mas admite que o sistema foi invadido, mas isso não corrige o problema, pois, com ou sem período eleitoral, Fake News é crime.
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