Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Conjuntura da economia

Zema chega ao evento do Lide cercado por nomes do Novo

Governador de Minas Gerais palestrou em evento do Grupo de Lideranças Empresariais (Lide)

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Foto: Roberto Azevedo | SCC SBT
Foto: Roberto Azevedo | SCC SBT

O Novo trabalha para mudar a postura, aceitar coligações para fugir da falta de tempo de rádio e TV, não só para a eleição municipal de 2024, mas também para a disputa geral em 2026. Quem garante é o prefeito de Joinville, Adriano Silva, o único eleito no país pelo partido, e que parte para a reeleição no ano que vem.

O mesmo raciocínio serve para tentar manter o governador de Minas, Romeu Zema, que, nesta quinta (25), deu palestra sobre desenvolvimento e atual conjuntura da economia e da política. No evento, Zema falou de um Brasil do futuro, lembrou que o catarinense que conhece há mais tempo é o empresário Antônio Koerich, do mesmo ramo de atividade da família do governador mineiro, que estava na primeira fila do evento do Grupo de Lideranças Empresariais (Lide), em um hotel de São José, na Grande Florianópolis.

Aos 52 anos, no final de 2016, Zema foi para o Conselho Administrativo da Casa Zema, e, um ano depois, foi convidado pelo Novo para concorrer, em 2018. Antes, brinca, foi a um psiquiatra para pedir um atestado de sanidade mental, e obteve.

O político venceu a primeira eleição que concorreu. Quatro anos mais tarde, reelegeu-se em primeiro turno. Zema se credenciou agora a ser considerado presidenciável.

Sem planos para o Planalto

O governador Romeu Zema, embora esteja correndo o país para mostrar suas realizações e propostas, e tenha um discurso afiado de direita, afirmou, ao final do evento do Lide, que tem um compromisso com o povo mineiro que o reelegeu e não trabalha com a perspectiva de ser candidato à Presidência, em 2026.

Zema acredita que o Novo terá condições de encontrar em seus quadros um nome de peso ou mesmo estar ao lado de um candidato de direita ao Planalto, e que ele terá “prazer em apoiar esta candidatura”.

Na política, o governador pediu que os empresários participem mais das eleições, como candidatos, para mudar a situação do país.

Mesmo se autodenominando de “PTfóbico”, quando avalia a situação que recebeu do antecessor Fernando Pimentel (PT), Zema disse que nem o fato de estar “desonfortável” com o governo Lula o faz pessimista, pois foi criada uma série de medidas que evitam que a atual administração federal “faça lambança”, e acrescenta: “O Brasil é uma país que não faz reformas!”

Permanência no Estado sem a estrutura de governo

O governador de Minas Gerais ficará até sábado (27) em Santa Catarina, onde cumprirá agendas oficiais e particulares, informou a assessoria de Zema, sem dar detalhes.

O próximo compromisso será em Brusque, não sendo difícil considerar que seja um encontro com o empreário Luciano Hang, da Havan.

Como cumprirá agenda particular, o avião que o trouxe ao Estado volta para Minas nesta quinta (25) e Zema comprou, do próprio bolso, a passagem de retorno em avião de carreira.

O governador Jorginho Mello (PL) saiu próximo ao meio-dia de Brasília e não conseguiu participar do evento com Zema, mas pretende encontrar o colega mineiro. A Casa Militar não chegou a confirmar a presença de Jorginho.

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