Os políticos catarinenses que ficaram no palanque com Bolsonaro na Paulista
Júlia Zanatta foi a mais próxima, já Carol de Toni, Zé Trovão e Daniel Freitas também estiveram no palanque
• Atualizado
Entre os milhares de manifestantes que foram à Avenida Paulista, no sábado (7), convocados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo pastor Silas Malafaia, estavam deputados e outros políticos catarinenses. Alguns deles estiveram com Bolsonaro no carro de som, de onde discursou, outros se contentaram em ver a movimentação ao longe.
Nas manifestações ao microfone, a deputada federal Julia Zanatta (PL) cantou o Hino da Independência e se valeu da proximidade com Bolsonaro para tirar fotos com ele tendo a multidão ao fundo.
O evento foi uma resposta da direita à série de decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a operação do X, ex-Twitter, no Brasil, mas também para pedir anistia aos presos por conta dos atos do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília. A suposta interferência de Moraes na eleição de 2022, foi tema de boa parte do discurso de Bolsonaro.
Os deputados federais Daniel Freitas e Zé Trovão estiveram na Paulista. O prefeito Orvino de Ávila (PSD), de São José, também estava presente, mas bem longe do carro de som de Bolsonaro, mas para o candidato à reeleição vale a disputa pessoal com a ex-prefeita Adeliana Dal Pont (PL).
Ex-presidente reclamou de outro carro de som
Um carro de som que atrapalhou o discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava estacionado a 300 metros do principal trio elétrico do evento. Bolsonaro pediu para baixarem o volume e chamou, quem fazia a campanha de “picareta”.
A imprensa nacional procurou saber de quem foi a ideia e O Globo informou que o veículo foi contratado pelo “Movimento Fora Moraes”. Essa iniciativa que pede o impeachment do ministro do STF é liderada pelo dono do canal de direita “Fio Diário” e ex-comentarista da Jovem Pan, Marco Antônio Costa.
Segundo O Globo, entre os políticos influentes que participaram desse trio estiveram o deputado Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PL-SP), a deputada Carla Zambelli (PL-SP) e o ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo-PR). “Arranca o cabo da bateria desse carro. Se esse picareta quer fazer um evento, anuncie, convoque o povo e faça. Não atrapalhe pessoas que estão lutando por algo muito sério em nosso País”, declarou Bolsonaro no início do discurso, e, como não cessava, chamou de “canalha” e pediu para a Polícia Militar intervir. De quem estava no “carro de som rival”, apenas Deltan Dallagnol pôde subir no palanque com Bolsonaro.
Melhor sorte do que o polêmico Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, que retornou de uma viagem ao exterior, chegou a ser carregado nos braços por alguns dos manifestantes, mas sequer subiu no carro de som onde estava Bolsonaro. Depois disse que foi barrado, mesmo que tenha chegado depois do discurso do ex-presidente. O candidato apoiado por Bolsonaro, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) esteve no palanque, mas não foi anunciado.
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