Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Eleições na seccional

OAB de SC mantém tradição de disputas acirradas à presidência

Três chapas foram registradas, lideradas por Vivian de Gann, Rodrigo Curi e Juliano Mandelli

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DIVULGAÇÃO/OAB/SC
DIVULGAÇÃO/OAB/SC

Marcada para o dia 22 de novembro, a escolha do novo presidente da seccional da Ordem dos Advogados (OAB), que envolve ainda os nomes para o Conselho Federal da Ordem e a Caixa dos Advogados manterá o caráter de acirramento de outras edições com a inscrição das chapas lideradas por Vivian de Gann (chapa Muda OAB), que representa a oposição à atual diretoria; Rodrigo Curi (chapa Basta), que se denomina de terceira via; e Juliano Mandelli (chapa União, Trabalho e Transformação), da situação, apoiada pela presidente Cláudia Prudêncio.

Claudia Prudêncio e Juliano Mandelli. Divulgação

O processo nem havia começado e vários fatos já anteviam que a disputa promete, desde que Vivian, que concorre pela segunda vez, denunciava censura à sua postulação quando começou a divulgar a intenção de concorrer, enquanto a atual presidente pediu licença do cargo para se dedicar ao projeto de eleger Mandelli e ao seu próprio de concorrer ao Conselho Federal ao lado de Rafael Horn, vice-presidente nacional da Ordem.

Tullo Cavallazzi Filho e Vivian de Gann, no lançamento da candidatura. Divulgação

O componente político ou ideológico é constante nas disputas da Ordem. O advogado Rodrigo Curi, que tem a chapa vinculada a um movimento que se posiciona contra o que considera “tradicionais correntes de situação e oposição”, tem como vice o advogado Admar Gonzaga Neto, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral e advogado da família Bolsonaro, o que aumenta o conceito de terceira via na disputa.

O advogado Rodrigo Curi que inscreveu a chapa “Basta”. Divulgação

Aliás, há um capítulo específico para o Conselho Federal, com a participação de outro ex-presidente da seccional catarinense, Tullo Cavallazzi Filho, aliado de Vivian. O espírito combativo da categoria se traduz em uma eleição com requintes semelhantes aos das disputas eleitorais ou mais, como as vividas nos municípios em 2024.

Com o término do prazo da inscrição das chapas, tanto Vivian quanto Mandelli e Curi fizeram barulho no momento que oficializou a entrada de ambos na campanha propriamente dita, mas a análise dos integrantes de cada registro tradicionalmente é marcado por uma outra disputa à parte. Paralelamente à escolha estadual, o clima também esquenta em boa parte das subseccionais, que igualmente escolherão seus presidentes.

Comando da CAASC atrai as atenções

A Caixa de Assistência dos Advogados de Santa Catarina (CAASC) sempre é um dos focos de atenção da eleição ao comando da seccional catarinense da OAB, tanto que a atual presidente estadual e o candidato apoiado por ele passaram pelo comando do braço previdenciário da entidade. Não são os únicos, pois na lista histórica aparecem outros ex-presidente da OAB/SC: Paulo Brincas, Adriano Zanotto, e Jefferson Luis Kravchychyn.

A chapa 1, de Vivian, tem Ramon Carmes na disputa pelo comando da CAASC. A chapa 2, de Curi, concorre com Lethicia Ferreira; e a chapa 3, de Mandelli, com Pedro Miranda.

Presidente do TJSC elogia atuação das forças de segurança

O desembargador Francisco Oliveira Neto e o governador Jorginho Mello. Eduardo Valente/SecomGOVSC

Durante a solenidade, na Casa d’Agronômica, em que foi lançado o Programa Concilia+ SC, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Francisco Oliveira Neto, elogiou a atuação das forças de segurança para coibirem os atos criminosos verificados no sábado (19). Acompanhe o comentário no SCC Meio-Dia desta quinta-feira (24):

Justiça eleitoral cassa prefeito reeleito de Imaruí

Patrick Correa/TRE

Preso na Operação Mensageiro, que investiga supostas irregularidades nos contratos para tratamento e coleta de lixo, e libertado em março passado, o prefeito reeleito de Imaruí, Patrick Correa (Republicanos), e seu vice, Lucenir Gomes Gutero, foram condenados, em primeiro grau, a perda dos cargos por abuso de poder econômico e político. Os advogados de Patrick e Lucenir ainda podem recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O motivo da condenação nada tem a ver com a Mensageiro. Segundo o Ministério Público, o reeleito se valeu do cargo para impulsionar a campanha, algo relacionado com as comemorações do aniversário de Imaruí. Se mantida a cassação nas próximas fazes recursais, Patrick ainda terá que enfrentar outra decisão do primeiro grau, que determinou a inelegibilidade dele por período de oito anos.

Antes, o prefeito e o vice reeleito devem tentar uma liminar para serem empossados dia 1º de janeiro de 2025. Caso percam os recursos no TRE, PSE e STF, a Justiça Eleitoral deverá determinar novas eleições em Imaruí.

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