O Estado não tolera a intimidação criada por criminosos, o cidadão também não
Atos que geram insegurança devem ser reprimidos e envolverão o MP e o Judiciário
• Atualizado
A garantia de que a repressão das forças de segurança de Santa Catarina não admitirá mais ataques como os verificados em Florianópolis, neste sábado (19), é a investigação de todos os fatos e responsáveis com a punição pelos atos criminosos que tem um só objetivo: intimidar a sociedade com ações que gerem pânico.
A reação das autoridades a partir da região de Papaquara, no Norte da Ilha de Santa Catarina, com a morte de um suspeito em meio a uma troca de tiros com policiais militares, quando intervieram em uma disputa por pontos de tráfico entre facções criminosas, é sinal mais do que evidente de que não há como remediar com quem só conhece a linguagem da violência.
Não é um caminho simples de ser trilhado, pois o próprio delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, assinala que a corporação monitora sete facções que atuam no Estado, demonstração evidente do tamanho da ousadia dos bandidos.
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Pôr fogo em veículos e pneus para atrapalhar a ação policial é só uma das facetas de quem pretende espalhar a insegurança com atos de terror, mesmo que, para as autoridades, tratem-se de repercussões pontuais. O Ministério Público e o Poder Judiciário devem ter, igualmente, papel fundamental na punição dos criminosos.
No sábado à noite, o procurador-geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, confirmou que toda a estrutura de inteligência do Ministério Público de Santa Catarina estão à disposição das autoridades.
A atuação da Polícia Militar evitou que o sentimento de impunidade ganhasse força, principalmente porque atuou na dissipação de barricadas montadas em diversos pontos de Florianópolis e da região metropolitana, com focos nas rodovias federais BR-282 e BR-101.
O saldo é de 12 pessoas capturadas, duas delas hospitalizadas. A Polícia Rodoviária Federal pôde ser observada com armamento e equipamento de repressão ao longo do acesso à Capital do Estado, na Via Expressa, na tarde de sábado (19).
O processo de repressão está só no início. E como declarou o governador Jorginho Mello (PL): “ A bandidagem pode ficar sossegada que não vai ter moleza. Isso não é ameaça, é posição do governo. O governo não tolera isso!” O cidadão apoia este posicionamento, governador.
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