Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Para o futuro

O entrosamento cada vez maior que há entre Topázio de Jorginho

Aliança em Florianópolis é o ensaio para acertos em 2026, falta combinar com João Rodrigues

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Topázio, Bruno Mello e João Cobalchini posam com os aliados na Câmara | Foto: Divulgação
Topázio, Bruno Mello e João Cobalchini posam com os aliados na Câmara | Foto: Divulgação

A composição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Florianópolis é mais uma prova do entrosamento entre o prefeito diplomado Topázio Neto (PSD) e o governador Jorginho Mello (PL), um ensaio para o que o governador pretende ser um acordo político para 2026. Em tese, as construções no Legislativo não deveriam receber mais do que influência do Executivo, tanto no plano municipal quanto no estadual, mas a harmonia entre PSD e PL, com a participação efetiva de Topázio e do filho 01 de Jorginho, o dentista Bruno Mello, vice-presidente estadual do partido, já começou antes, quando as duas siglas, ao lado de MDB, Republicanos, Podemos e Novo, fecharam a aliança à reeleição na Capital.

Pelo acordo de agora, a Câmara terá a permanência do vereador João Cobalchini (MDB) à presidência, com cargos divididos entre vereadores do PL e do PSD nas demais posições. Os reeleitos Bericó (PL), na 1ª vice-presidência; Pri Fernandes (PSD) na 2ª vice-presidência; e Gui Pereira (PSD), na 1ª secretaria; mais o estreante Pastor Giliard (PL), na 2ª secretaria, confirmam o desenho favorável a Topázio e à vice-prefeita diplomada Maryanne Mattos (PL). Topázio tem maioria folgada na casa.

O desejo é ter PL e PSD juntos em 2026

Há duas semanas, Jorginho, na condição de presidente estadual do PL, foi a São Paulo conversar com o ex-prefeito Gilberto Kassab, secretário de Governo e Relações Institucionais de Tarcísio de Freitas e presidente nacional do PSD. Foi para diminuir as distâncias em Santa Catarina, sinal evidente de que não são bravatas as declarações do prefeito diplomado João Rodrigues (PSD), de Chapecó, que parte para o quarto mandato e já avisou que será candidato a governador daqui a menos de dois anos.

A conversa foi patrocinada por Topázio e pelo ex-deputado federal Paulo Bornhausen, atual secretário estadual de Articulação Internacional e Projetos Especiais. O fato é que, oficialmente, os pessedistas não fazem oficialmente parte da administração Jorginho, tal e qual o MDB, que tem o deputado Jerry Comper na Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade, sem o aval do partido, ação que Jorginho quer perpetuar nos próximos dias.

Durante a eleição, com exceção de Tubarão e Florianópolis, PSD e PL foram os grandes em Criciúma e São José, para citar os maiores colégios. Onde os pessedistas não lançaram candidaturas fortes, como em Blumenau e em Joinville, o caminho foi se aliar ao Novo, de Odair Tramontin e Adriano Silva, respectivamente, uma ponte interessante para conversar mais adiante, enquanto Jorginho quer dar uma vaga ao senado para o PSD. É pouco, muito pouco, avaliam muitos pessedistas.

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