Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 40 anos de profissão, 18 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Balanço positivo

O combate ao crime organizado e ao feminicídio na mira do MPSC

A procurador-geral Vanessa Wedhausen Cavallazzi completou os primeiros cem dias à frente da instituição

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A procuradora-geral de Justiça, Vanessa Cavallazzi, avalia os primeiros 100 dias de gestão. Roberto Azevedo/SCC10
A procuradora-geral de Justiça, Vanessa Cavallazzi, avalia os primeiros 100 dias de gestão. Roberto Azevedo/SCC10

Mais inteligência artificial no cotidiano da instituição e novas ferramentas da mesma tecnologia para o combate ao crime organizado, com o Gaeco, e à corrupção, com o Geac, estão entre as prioridades do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), relatadas no balanço dos 100 dias de gestão da procuradora-geral de Justiça, Vanessa Wendhausen Cavallazzi, a primeira mulher a comandar a instituição.

A intensificação das ações fazem parte de uma estratégia do MPSC para evitar que Santa Catarina, que possui os melhores índices de segurança no país, não progrida em direção aos problemas das demais unidades da federação. O Cyber Gaeco e o trabalho de inteligência com os demais órgãos de segurança, possibilitam rastrear as atividades financeiras de criminosos e seus operadores no Estado.

Um capítulo que a procuradora-geral trata com especial atenção é o relacionado aos feminicídios. Vanessa Cavallazzi pondera que, apesar da estatística indicar uma queda nos índices, tratam-se de novas vítimas e que o propósito a ser perseguido é o de zerar as ocorrências, com medidas que estimulem a proteção das mais vulneráveis e previna a ação de agressores.

Em apenas 10% do mandato à frente do MPSC, a procuradora-geral valoriza os 24% de metas alcançados.

MPSC nega ser contrário ao uso de armas nas abordagens

O tema pessoas em situação de rua está na agenda do Ministério Público Estadual, que entende ser uma matéria que exigirá, além do trabalho multidisciplinar, com saúde, assistência social e segurança pública, de um aprofundamento nas razões migratórias.

Para Vanessa Cavallazzi, as causas econômico-sociais são o pano de fundo da realidade da maioria da população de rua, muitas vezes atraída pelo progresso e pleno emprego de Santa Catarina, sem a garantia de que conseguirá se adaptar ou sequer possua a habilidade técnica ou formação adequadas para exercer as funções que exigem maior preparo.

A procuradora-geral negou que, em qualquer momento, o MPSC tenha se posicionado contrário ao uso de armas por policiais militares ou qualquer força de segurança pública durante as abordagens a pessoas em situação de rua.

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