Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Cargo federal

Nomeado por Bolsonaro fica no comando do DNIT em SC

Alysson Rodrigo de Andrade está no cargo desde maio de 2022

• Atualizado

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Rodolfo Espínola/ Agência AL
Rodolfo Espínola/ Agência AL

Quem disse que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é revanchista e persegue os que um dia foram “abençoados” pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), esqueceu de passar os olhos no Diário Oficial da União que confirma a permanência do engenheiro Alysson Rodrigo de Andrade, formado pela UFSC, na superintendência do Departamento Nacional Infraestrutura (DNIT) em Santa Catarina.

A portaria com a nomeação foi publicada na quinta (18) e consegue mais um feito para a política catarinense: alguém com apoio de Bolsonaro, respaldado pelo MDB, do ministro Renan Filho, e dos locais que estão na administração do PL, de Jorginho Mello.

Para não restar margens, Alysson é servidor de carreira e está no comando do DNIT, interinamente, desde maio do ano passado, nomeado por Bolsonaro.

De quebra, o novo superintendente terá à disposição R$ 111,6 milhões para a duplicação da BR-470 e mais recursos para as obras da BR-280, e, no futuro próximo, uma licitação para as necessárias terceiras faixas da BR-282.

Interesse pelo cargo passou por muitas mãos

A negativa do ex-deputado federal Mauro Mariani (MDB) em assumir o cargo no DNIT – a caminho de uma direção do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) – deflagrou uma série de movimentos, tanto do lado do PT, que chegou a indicar o nome do ex-superintendente João José dos Santos sem sucesso, quanto por parte de Jorginho Mello (PL).

O governador buscou emplacar um dos dois engenheiros que um dia estiveram à frente ao departamento, Ronaldo Carioni (Barbosa), que ficou no cargo na era Bolsonaro até maio de 2022, e Vissilar Pretto, ambos indicados anteriormente em administrações petistas por Jorginho.

Como não deu certo, a série de nomes barrados deu lugar a uma solução caseira, manter Alysson por ser um técnico, o que não afasta o que corre nos bastidores do Ministério da Infraestrutura: seria uma alternativa temporária.

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