Não precisava minuta, já existe pedido de CPI na Alesc
Deputado Sargento Lima propôs a Comissão sobre a Operação do MP
• Atualizado
O estardalhaço que foi dado sobre uma minuta de abertura de CPI sobre a Operação Mensageiro, encontrada no carro do vice-prefeito de Tubarão Caio Tokarski (União Brasil), preso na terceira fase da investigação do Gaeco e Geac, ignorou que já há um pedido neste sentido na Assembleia.
O deputado Sargento Lima (PL), na foto durante a sessão de quarta (8), colhe assinaturas há muito tempo para que a CPI saia do papel e procure a responsabilização de agentes públicos e de empresários no maior escândalo municipal investigado no Estado, que envolve o recolhimento e tratamento de lixo.
Lima já conseguiu sete assinaturas, precisa de 14 para que a comissão seja viabilizada no Legislativo Estadual, sem que o fio condutor tenha sido a minuta encontrada com Torkarski, que o Ministério Público suspeita de que a ideia seria criticar os responsáveis pela investigação de corrupção, lavagem de dinheiro e de organização criminosa.
O deputado quer saber de autoria e responsabilidade, o “vazoduto” da Operação Mensageiro de autoproteção, sem perceber o que já existe no entorno.
A Operação Mensageiro já deteve preventivamente 21 pessoas, sete delas prefeitos e um vice, e, segundo o MInistério Públio, o rombo nos cofrees públicos já ultrapassa os R$ 400 milhões.
Assista ao comentário de Roberto Azevedo no SCC Meio-Dia:
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