Na prisão, Silvinei Vasques não passa em exame da OAB

Ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal no governo de Jair Bolsonaro, Silvinei Vasques, paranaense que fez carreira em Santa Catarina, onde residia antes de ser preso em investigação sobre supostos bloqueios (blitze) nas rodovias de estados do Nordeste para atrapalhar as eleições de 2022, foi reprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A informação é do colunista Lauro Jardim, de O Globo.

Silvinei, que também responde por ter feito postagens favoráveis à reeleição de Bolsonaro, em 2022, o que é vedado a servidores públicos no exercício da função, ainda é lembrado por aliados para ser o candidato do PL à prefeitura de São José, na Grande Florianópolis, mas para tanto teria que conseguir a liberdade. Por isso, a ex-prefeita Adeliana Dal Pont, pré-candidata do partido no município, virou alvo de ataques nas redes sociais de grupos ligados a Silvinei.

No início deste ano, o ex-diretor-geral da PRF, preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília, desde agosto de 2023, teve negado um novo pedido de liberdade pelo ministro Alexandre de Moraes. Mesmo de complexo no Distrito Federal, Silvinei já foi transferido da penitenciária para o Centro de Internamento e Reeducação.

Currículo invejável não facilitou a aprovação

Silvinei Vasques é graduado em ciências econômicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e direito pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), administração de empresas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e segurança pública pela Unisul.

No currículo do ex-diretor-geral da PRF ainda consta que se especializou em gestão organizacional pelo Centro Universitário de Maringá, se tornou Mestre em Administração pela Universidade Uniatlantico, na Espanha, e Doutor em Direito pela Universidade Católica de Santa Fé, na Argentina. Além disso, é especializado em grandes operações policiais e fez diversos cursos, como Escola da Swat, nos Estados Unidos.

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