Moisés confronta Jorginho nas redes sociais
Objeto da discussão é uma entrevista do candidato do PL que sugere a cobrança de pedágio em rodovias estaduais
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Reflexo da última etapa da campanha ao governo, depois de revelado o empate entre os dois primeiros colocados, Carlos Moisés (Republicanos) foi para as redes sociais confrontar o adversário Jorginho Mello sobre uma verdadeira guerra que travam sobre a declaração feita pelo candidato do PL onde prega a instalação de pedágios e a concessão de rodovias estaduais.
Jorginho já teve negada por três vezes pela Justiça Eleitoral a tentativa de retirar do ar o vídeo da entrevista concedida ao jornalista Alexandre Gonçalves, do Portal Informe Blumenau, que é utilizada pela campanha de Moisés.
Na quarta (21), o governador licenciado e candidato à reeleição foi às redes sociais cobrar de Jorginho, que, de acordo com o candidato do Republicanos, teria invertido o tema e dito que quem quer pedágio é Moisés.
No post, Moisés rebateu: “Mentira. Assuma o que disse, Jorginho… Ou não era você na entrevista?”
Recursos estaduais para obras em rodovias federais ainda não foi explorado
Para esquentar a questão, nesta quinta (22), a Fiesc faz um evento com os candidatos ao governo e um tema que recorrente deve estar na pauta: o compromisso com a melhoria na infraestrutura do Estado.
Parcela do empresariado, principalmente do Vale do Itajaí, está atravessada com Jorginho até hoje, quando ele trabalhou, ao lado da vice-governadora Daniela Reinehr (PL), entre outras personalidades próximas a Bolsonaro, para que o então ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), não aceitasse a oferta de Moisés do repasse de R$ 465 milhões para as obras nas rodovias BRs 470, 280, 163 e 285, além de um repasse para a implantar a terceira pista em um trecho da BR-282.
Tarcísio cedeu em função da pressão empresarial, o ministério cortou verbas para os trechos por mais duas vezes depois da oferta, e até o momento o assunto mofa em silêncio na campanha de Moisés, talvez na duvidosa estratégia de não bater de frente com a parcela mais radical dos conservadores, como se isso ainda fosse evitável.
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