Ministro Luiz Marinho defende a política de repasses do governo federal para SC
Marinho disse que uma das grandes conquistas do governo Lula é o crescimento do emprego formal
• Atualizado
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que “não existe o governo do eu sozinho” e que os representantes dos órgãos federais devem buscar as informações corretas do que é entregue ao Estado. Marinho, que visita Florianópolis nesta sexta-feira (23) explica que não se deve evitar e dar as corretas explicações à sociedade, de quanto se repassa, por exemplo, no Bolsa Família, onde mais de 56 mil famílias são beneficiadas com o auxílio gás em Santa Catarina, a grande maioria comandada por mulheres.
No início do encontro com representantes de órgãos públicos federais, no auditório da Superintendência do Trabalho e Emprego, o ministro reclamou da ausência de alguns setores do funcionalismo federal na reunião. “Se não pode vir o chefe, que mande um representante”, declarou, ao citar a ausência de algumas autarquias e instituições, entre elas a Caixa Econômica Federal.
Antes de iniciar a segunda parte da visita, um encontro com centrais sindicais e federações de trabalhadores, Marinho disse que uma das grandes conquistas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é o crescimento do emprego formal, com carteira assinada, que chegou a quase 44 mil empregos na última avaliação nacional do Caged.
O presidente do Sebrae, o catarinense Décio Lima, a deputada federal Ana Paula Lima (vice-líder do governo na Câmara), o deputado federal Pedro Uczai (PT) e o superintendente regional do Trabalho e Emprego, o ex-deputado estadual e prefeito de Brusque, Paulo Eccel, acompanham o ministro na visita.
Agenda política abriu a visita do ministro ao Estado
Em um almoço, no Hotel Majestic, o ministro Luiz Marinho teve reuniões com integrantes da Frente Brasil Esperança, aliança que apoiou a campanha de Lula à Presidência, e, na sequência, com deputados das bancadas estadual e federal do PT.
Durante o encontro, na sede da Superintendência do Trabalho e Emprego, Marinho recebeu reivindicações, uma delas do representante da Fundacentro, que solicitou a realização de um concurso público. O ministro disse que já há planejamento para que o certamente seja realizado, sem precisar prazos.
Dos sindicalistas, Marinho ouviu um pedido para reestruturar a pasta que comanda. Os representantes de centrais sindicais e federações de trabalhadores reclamam da falta de fiscalização, um recado direcionado para o aumento de números de auditores, que hoje consideram insuficiente.
Outra reclamação é sobre a vida financeira dos sindicatos, descapitalizados sem o imposto sindical. Um dos presentes, chegou a dizer que que sabe que o imposto não vai voltar, mas alguma alternativa será criada para amenizar o problema.
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Twitter, Instagram e Facebook.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO