Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Alianças federais

MDB quer a federação, mas falta convencer os parceiros

Podemos resiste à proposta nacional por questões regionais

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Rodrigo de Souza/Divulgação
Rodrigo de Souza/Divulgação

Depois de passar por cidades do Sul do Estado, o MDB leva a caravana liderada pelo deputado Carlos Chiodini, presidente da sigla, por Lages (foto), Curitibanos, Campos Novos, Concórdia, Joaçaba, Xanxerê, Chapecó, Palmitos, Maravilha, São Lourenço do Oeste, Dionísio Cerqueira e São Miguel do Oeste, esta semana, de olho na organização das eleições de 2024, mas sem esquecer o quadro nacional em que se aproxima de uma federação com PSDB, Cidadania e Podemos.

O assunto não é tratado abertamente nos encontros regionais, mas a pergunta é inevitável, o que não afasta o mesmo problema que fez naufragar outras propostas neste sentido, a mais recente envolvendo União Brasil, PP e Avante, que, se efetivada, criaria a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 117 cadeiras.

Tal qual a ineficaz experiência das três siglas, naufragada por irreconciliáveis problemas paroquiais, o presidente estadual do Podemos, deputado Camilo Martins, alerta que, no caso da proposta da nova federação, é lógico imaginar que está muito próximo dos tucanos e do Cidadania, que já estão unidos, mas longe dos emedebistas.

Problemas em 2024 seriam a causa da resistência

Para Camilo, o tamanho e a força do MDB no Estado afugenta o Podemos, e dá inúmeros exemplos de como a convivência ficaria difícil, em 2024, se os dois partidos tiverem candidatos a prefeito na mesma cidade.

Camilo Martins avalia desgaste com os emedebistas. Vicente Schmitt/Agência AL

O assunto está em debate na esfera federal, tanto que, no ano passado, Camilo foi chamado pela deputada federal Renata Abreu (SP), presidente nacional do partido, que coordena as conversa com o deputado federal Baleia Rossi (SP), comandante do MDB, e o governador gaúcho Eduardo Leite, presidente do tucanato brasileiro, para saber dos reflexos da construção em Santa Catarina, caso os emedebistas viessem juntos.

Hábil, Renata Abreu já é vista como a presidente de uma eventual aliança definitiva ou mesmo na fusão dos partidos que pode advir da federação, que deve durar quatro anos, ou seja, dificilmente bateria o martelo em casos de incompatibilidade.

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