Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Administração estadual

Marilisa Boehm nega salário de R$ 21 mil para cozinheiro

Vice-governadora explicou o processo emergencial e os valoress

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Eduardo Valente/Secom
Eduardo Valente/Secom

Nos 100 dias do governo Jorginho Mello (PL), uma informação vinda do Diário Oficial do Estado sobre os custos com prestadores de serviço na residência oficial da vice-governadora Marilisa Boehm (PL) quase deixa o ar rarefeito na solenidade realizada no Teatro Pedro Ivo, na SC-401.

Em determinado momento, pouco depois da coletiva, Marilisa quis comentar um assunto, quem sabe sobre o episódio da contratação, mas Jorginho respondeu asperamente: “Não é o momento e eu não gostei!”

A polêmica está nas cinco posições que servem à residência oficial da vice a um custo mensal de R$ 61.477,25 (veja a tabela abaixo) e ganhou espaço na imprensa, principalmente a nacional, pelos valores, entre outros, do salário do profissional cozinheiro contratado junto a uma empresa terceirizada, R$ 21.411,44 para trabalhar três dias por semana.

Reprodução/Diário Oficial do Estado

Marilisa nega, enviou nota em que rebate os valores e explica que se trata de todo o custo mensal, pois justifica que as quantias “dizem respeito ao custo de cada posto de serviço e não de salários individuais. Os valores correspondem aos salários, aos custos de natureza previdenciária, fiscal, trabalhista e demais encargos, além dos honorários dos prestadores de serviço”.

Reprodução/Diário Oficial do Estado

Contratação emergencial gerou a polêmica

De acordo com a vice-governadora, ainda na nota enviada, foi um um “processo de contratação emergencial por 180 dias para prestação de serviços terceirizados na residência oficial, enquanto está em andamento o processo licitatório conduzido pela Secretaria de Estado da Administração”.

A justificativa do governo é a de que “a empresa (terceirizada) anterior não estava cumprindo com o pagamento dos funcionários e não mantinha suas condições de habilitação para a prorrogação do contrato”, e que este novo contrato resultou em uma economia de 29,5% para os cofres públicos, pois houve uma diminuição de 10 postos de serviço para 05 postos de serviço, R$ 151.685,76 a menos para o período de contratação.

Toda explicação não elimina o custo e a lembrança de que quando a prestação de serviço é para o poder público os valores são maiores.

Confira comentário político:

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