Luciane Carminatti anunciará candidatura à presidência do PT de SC
Decisão era aguardada pelos demais concorrentes, todos com mandato legislativo
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Em um evento que reunirá, entre outros, o deputado federal Pedro Uczai, a deputada Luciane Carminatti anunciará oficialmente a candidatura à presidência estadual do Partido dos Trabalhadores (PT). A confirmação de Luciane era aguardada pelos demais concorrentes: o deputado Padre Pedro Baldissera, a vereadora e ex-deputada federal Carla Ayres e o deputado Fabiano da Luz, que também confirmará a sua candidatura no encerramento do prazo de inscrições, nesta sexta-feira (9).
A disputa ao comando do PT no Estado, em substituição ao ex-prefeito de Blumenau e deputado federal Décio Lima, atual presidente nacional do Sebrae, promete ser mais movimentada do que se projetava. Várias correntes do partido decidiram entrar na disputa.
Há inclusive subdivisões. A corrente CNB (Construindo um Novo Brasil, ex-Campo Majoritário), à qual pertence o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, possui três grupos em Santa Catarina, e apenas um deles apoia Fabiano da Luz, enquanto os outros estão com Carla Ayres.
Os quatro postulantes à presidência do PT têm mandato legislativo e o desafio de consolidar alianças mais amplas em 2026.
Maneca Dias se recupera
O ex-ministro do Trabalho e Emprego, deputado e vereador Manoel Dias, que está internado no Hospital Baía Sul, em Florianópolis, desde o dia 9 de abril, se recupera de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Maneca, de 86 anos, e agora já se alimenta por via oral, além de fazer sessões de fisioterapia e fica sentado na cama.
Antes, os médicos fizeram um procedimento para desobstruir as artérias do cérebro e induziram o paciente ao coma. Advogado e auditor fiscal da Receita federal, Maneca foi vereador em Içara pelo PTB, em 1962, e acabou cassado depois de implantado o regime militar, dois anos depois. Na sequência, participou da fundação do MDB e foi eleito deputado estadual para um mandato de 1967 a 1971, mas também perdeu o cargo e ficou inelegível por 10 anos, com de decretação do Ato Institucional Número Cinco, o AI-5.
Além de ter sido presidente nacional e estadual do PDT e secretário-geral da sigla, sempre ao lado do ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro Leonel Brizola – que perdeu a sigla PTB para a sobrinha do ex-presidente Getúlio Vargas, Ivete, com a redemocratização -, de março de 2013 a outubro de 2015, Maneca foi ministro do Trabalho e Emprego do governo Dilma Rousseff (PT).
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