Jorginho vota contra o aumento do salário dos ministros do STF; veja valor aprovado
Prestes a renunciar, senador seguiu a pauta bolsonarista
• Atualizado
Único senador de Santa Catarina a votar contra o aumento do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de 18%, prestes a renunciar ao mandato para assumir o governo de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) agradou os bolsonaristas catarinenses ao defender a pauta de confronto com a atuação dos magistrados.
Jorginho ficou entre os 18 parlamentares que votaram contra a medida. Ela foi aprovada por outros 51 senadores – entre eles, Dário Berger (PSB) e Esperidião Amin (PP) – com uma abstenção e sem que o presidente da casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tenha se manifestado, o que normalmente faz em caso de empate.
O reajuste será concedido ao longo de três anos, o que fará com que a remuneração básica, que é o teto para todo o serviço público, salte dos atuais R$ 39.293,22 para R$ 41.650,92, em 1º de abril de 2023; R$ 44.008,52, em 1° de fevereiro de 2024; e para R$ 46.366,19, a partir d 1° de fevereiro de 2025.
Conforme a Constituição, nenhum servidor pode perceber remuneração maior do que a de um ministro do STF, realidade que, na prática, é quebrada por vantagens na carreira, que incluem premiações e evolução funcional.
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