Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Avaliação administrativa

Jorginho responde sobre Plano 1000 para deputados

Assunto foi debatido no encontro sobre as finanças do Estado

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Eduardo Valente/Secom
Eduardo Valente/Secom

Em encontro com 36 dos 40 deputados estaduais, na Casa d’Agronômica, na noite de quarta (15), o governador Jorginho Mello (PL) disse que não será paralisado o pagamento de recursos às prefeituras com obras em andamento, financiadas pelo Plano 1000, desde que os valores estejam em conformidade com o preço do serviço e o Ministério Público ou o Poder Judiciário não se oponham ao formato de repasse.

Jorginho estava acompanhado pelo secretário Cleverson Siewert (Fazenda), que atualizou os dados sobre a situação financeira do Estado, mas o assunto recursos para os municípios, proposto pela administração de Carlos Moisés (Republicanos), ganhou espaço até porque há muitos parlamentares que foram padrinhos da operação, que fazia um repasse direto que ficou conhecido como PIX, transferência direta que foi o motivo do questionamento do MP.

Há obras paradas, outras que nem começaram, embora as prefeituras tenham o projeto executivo, um dos requisitos para que a verba fosse enviada, e são os deputados que estão na mira dos prefeitos para uma solução.

Jorginho repetiu que a situação financeira do Estado é delicada, embora a perspectiva seja de aumento de arrecadação com o aumento gradual da alíquota do ICMS sobre os combustíveis, telecomunicações, energia elétrica e transportes, depois que o governo federal fechou uma acordo pra compensar as unidades da federação que perderam com a redução de 25% para 17% da cobrança do principal imposto estadual.

Santa Catarina terá direito a mais de R$ 1 bilhão, que será abatido em três vezes da dívida com a União.

Jorginho deixou claro aos deputados que a responsabilidade é dele e não assinará nada ilegal ou que esteja passivo de interpretação do MP.

Defensores e ausentes marcaram a reunião

Sem o registro de fotos, a pedido do governador, os deputados estaduais se dividiram nos relatos.

Sargento Lima, do PL, defendeu a posição cautelosa de Jorginho e Luciane Carminatti, do PT, chegou a declarar que ” terminou um governo rico (o de Moisés) e começou um governo pobre (o de Jorginho)”, ao avaliar os números mais recentes.

Enquanto compromissos oficiais tiraram do encontro Ana Caroline Campagnolo (PL), Paulinha da Silva (Podemos), Marcos da Rosa (União Brasil) e Padre Pedro Baldissera (PT) a recuperação de saúde impediu Mário Motta (PSD) de comparecer.

Uma das preocupações notórias do governo tem sido com o deputado Ivan Naatz (PL), que além de ter usado suas redes sociais para alertar sobre projetos como o Universidade Gratuita, assinou o Projeto de Lei Complementar, de iniciativa popular e do PT, que pretende reduzir o desconto de 14% da Previdência dos aposentados do Estado.

O rombo no Iprev é problema certo para Jorginho como o foi para seus antecessores.

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