Jorginho quer sancionar o Escola Mais Segura bem rápido
Governador pretende que guarda armada chegue à rede estadual em junho
• Atualizado
O governador Jorginho Mello (PL) dá pistas de que pretende agir o mais rápido possível para sancionar e pôr em prática o Escola Mais Segura, que permitirá a contratação de policiais militares e bombeiros militares para fazer a guarda armada nas escolas públicas da rede estadual de ensino, aprovado nesta quarta (19) pela Assembleia.
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Ainda no dia da tragédia em Blumenau, onde quatro crianças foram mortas e cinco feridas, Jorginho declarou que pretendia ter pelo menos um policial ou bombeiro da reserva remunerada em cada uma das 1.053 escolas da rede estadual, profissionais que integram o Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública (CTISP) e deverão receber R$ 4.102,84 (R$ 2,282 de salário adicional, mais R$ 1.600 e a padronização do vale-alimentação – para evitar que uma determinada cidade pague mais do que a outra).
Ao receber alunos de várias escolas de Blumenau, na Casa d’Agronômica, Jorginho informou que aguarda o retorno do projeto aprovado e, após a sanção, deve dar início ao recrutamento dos policiais militares, que terão de passar por avaliação física e psicológica, além de treinamento.
A previsão do governo é a de que os primeiros policiais possam iniciar o trabalho nas escolas dentro de 45 dias, ou seja, em junho próximo.
Ajustes serão necessários depois da aprovação do projeto
Há pontos que necessitam de ajustes pela matéria aprovada no Legislativo, até porque, em consenso com o Executivo, os deputados aprovaram que convênios com as prefeituras permitirão a guarda militar armada em escolas das redes municipais de ensino, em tese nos 295 municípios catarinenses.
Jorginho admitia os R$ 70 milhões de custo para atender os 1.053 estabelecimentos da rede estadual, mas a cada convênio subirá este valor, tanto que o pedido feito pelo governador ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi de R$ 600 milhões para investir em segurança.
Outro ponto que parece não ter definição refere-se às escolas que tenham turno e contra turno ou que possuam mais de um acesso, o caso do Instituto Estadual de Educação, um dos maiores colégios públicos da América Latina, e que tem portões por duas avenidas na Capital catarinense.
O fato é que tanto o governo do Estado quanto a Assembleia deram respostas rápidas ao primeiro enfrentamento da crise, mesmo que saibam que precisarão aperfeiçoar muito mais o sistema de segurança nas escolas e em outros prédios públicos.
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