Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Reação à violência

Jorginho quer sancionar o Escola Mais Segura bem rápido

Governador pretende que guarda armada chegue à rede estadual em junho

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Roberto Zacarias/Secom
Roberto Zacarias/Secom

O governador Jorginho Mello (PL) dá pistas de que pretende agir o mais rápido possível para sancionar e pôr em prática o Escola Mais Segura, que permitirá a contratação de policiais militares e bombeiros militares para fazer a guarda armada nas escolas públicas da rede estadual de ensino, aprovado nesta quarta (19) pela Assembleia.

Ainda no dia da tragédia em Blumenau, onde quatro crianças foram mortas e cinco feridas, Jorginho declarou que pretendia ter pelo menos um policial ou bombeiro da reserva remunerada em cada uma das 1.053 escolas da rede estadual, profissionais que integram o Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública (CTISP) e deverão receber R$ 4.102,84 (R$ 2,282 de salário adicional, mais R$ 1.600 e a padronização do vale-alimentação – para evitar que uma determinada cidade pague mais do que a outra).

Ao receber alunos de várias escolas de Blumenau, na Casa d’Agronômica, Jorginho informou que aguarda o retorno do projeto aprovado e, após a sanção, deve dar início ao recrutamento dos policiais militares, que terão de passar por avaliação física e psicológica, além de treinamento.

A previsão do governo é a de que os primeiros policiais possam iniciar o trabalho nas escolas dentro de 45 dias, ou seja, em junho próximo.

Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

Ajustes serão necessários depois da aprovação do projeto

Há pontos que necessitam de ajustes pela matéria aprovada no Legislativo, até porque, em consenso com o Executivo, os deputados aprovaram que convênios com as prefeituras permitirão a guarda militar armada em escolas das redes municipais de ensino, em tese nos 295 municípios catarinenses.

Jorginho admitia os R$ 70 milhões de custo para atender os 1.053 estabelecimentos da rede estadual, mas a cada convênio subirá este valor, tanto que o pedido feito pelo governador ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi de R$ 600 milhões para investir em segurança.

Outro ponto que parece não ter definição refere-se às escolas que tenham turno e contra turno ou que possuam mais de um acesso, o caso do Instituto Estadual de Educação, um dos maiores colégios públicos da América Latina, e que tem portões por duas avenidas na Capital catarinense.

O fato é que tanto o governo do Estado quanto a Assembleia deram respostas rápidas ao primeiro enfrentamento da crise, mesmo que saibam que precisarão aperfeiçoar muito mais o sistema de segurança nas escolas e em outros prédios públicos.

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