Jorginho: “Oferecer dinheiro para prefeito é o mesmo que dar banana pra macaco”

O governador Jorginho Mello (PL), reunido com mandatários da Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense (Amauc) – composta por Alto Bela Vista, Arabutã, Concórdia, Ipira, Ipumirim, Irani, Itá, Jaborá, Lindóia do Sul, Peritiba, Piratuba, Presidente Castello Branco, Seara e Xavantina -, em Concórdia, pode azedar a relação, ao afirmar, em discurso, que “oferecer dinheiro para prefeito é o mesmo que dar banana pra macaco”.

A frase que foi pronunciada em discurso, na Casa da Cultura, dentro do evento SC Levada a Sério + Perto de Você, na manhã desta quinta-feira (1º), provocou até risos, mas o contexto é a cobrança dos prefeitos pelas verbas contratadas no extinto Plano 1000, assunto ainda não digerido pelos chefes de Executivo municipais.

Nova proposta

A nova proposta de repasse passa pela transformação do saldo a pagar em convênio provocou reação do conselheiro José Nei Ascari, do Tribunal de Contas do Estado, que proferiu uma decisão monocrática onde pede “imediatamente” recomendações e orientações ao governo Jorginho Mello para efetivar as formas de como serão pagos os valores às prefeituras que estão com obras paradas e incompletas por falta de recursos.

Jorginho afirma que quer resolver a questão logo, mas os mais de R$ 1 billhão, cobrados por Ascari, que não foram entregue aos prefeitos, dão a dimensão do problema.

Na manga, Jorginho tem a negativa do Ministério Público e do próprio TCE com posicionamento contrário às transferências voluntárias como eram efetuadas por Carlos Moisés (Republicanos), além do julgamento da constitucionalidade, programada para o dia 5 de junho, no Tribunal de Justiça.

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