Jorginho Mello vai ao Oeste e João Rodrigues reage
Candidato do PL ao governo e prefeito de Chapecó disputam a proximidade de Jair Bolsonaro
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Depois de passar pelo Meio-Oeste, onde se reuniu com correligionários na cidade que o projetou para vida pública desde 1976, Herval d’Oeste, o senador Jorginho Mello (PL), candidato a governo do Estado, fez uma ofensiva pelas ruas de Chapecó, no domingo (04), o que não agradou muito o prefeito João Rodrigues (PSD), que reagiu com um vídeo.
No material, divulgado nas redes sociais, o vereador André Kovaleski, acompanhado de suplentes, que João chama de “PL legítimo de Chapecó”, declarou apoio em nome do grupo ao candidato Gean Loureiro (União Brasil), assista ao vídeo:
João também disputa com Jorginho a lealdade a Jair Bolsonaro, tanto que no clipe que segue o vídeo de Kovaleski, Gean não aparece, mas bandeiras e camisetas mostram o presidente da República e o nome dele por toda parte.
Na batalha para firmar o nome como o único candidato de Bolsonaro, Jorginho participou de uma prestigiada live no âmbito do seio conservador, no domingo (4), com o filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e o candidato ao governo e São Paulo, o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Pesquisa dos sonhos para o candidato do PL
Jorginho barrou várias pesquisas na Justiça Eleitoral e viu, finalmente, divulgado um levantamento do Instituto Mapa, contratado pelas rádios Jovem Pan e Jovem Pan News, de Florianópolis, que o coloca em primeiro, com larga vantagem para Carlos Moisés, 27,7% a 18,9%, justamente o inverso das anteriores de outros institutos.
O resultado é tão perfeito para o candidato do PL e igualmente tão diferente dos demais divulgados, que nos faz aguardar uma próxima pesquisa para avaliar até que ponto não há distorção.
Em resumo, Jorginho não é só o líder, empurrou Amin (PP), também bolsonarista, que aparece em quinto lugar, com 7,7%, atrás de Gean (10,8%), e sugere que Décio Lima (PT), com 14%, em empate técnico com Moisés, levaria a eleição no Estado para a mesma polarização nacional entre Bolsonaro e Lula.
A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, com 1.204 entrevistas por telefone, a margem de erro é de 2,8 pontos percentuais para mais ou para menos e foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral com o protocolo SC-01512/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral com o protocolo BR-08375/2022.
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