Jorginho participa de anúncio nacional do PL
Governador eleito participou de coletiva e o conversou com presidente nacional do partido
• Atualizado
O senador e governador eleito Jorginho Mello participou, em Brasília, da coletiva onde o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, declarou que a sigla não estará na base do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) porque “será oposição aos valores comunistas e socialistas do futuro presidente”.
A declaração de Valdemar chega em uma hora em que o país ainda está em ebulição com os movimentos que questionam o resultado da eleição e as apostas eram todas no sentido do PL voltar a apoiar Lula, como o fez quando era PR e, depois, já com o nome atual, embarcou no governo de Dilma Rousseff (PT).
Jorginho estava na coletiva em que o presidente nacional do PL também afirmou que o partido não irá questionar o resultado das eleições, embora tenha dito, mais tarde, que aguardará o resultado da auditoria feita pelo Ministério da Defesa e que será entregue nesta quarta-feira (9) ao Tribunal Superior Eleitoral.
O governador eleito de Santa Catarina esticou o compromisso e foi conversar com Valdemar da Costa Neto após a coletiva, depois do presidente do PL declarar que quer Jair Bolsonaro como presidente de honra do partido.
Bolsonaristas de SC comemoraram ida para a oposição
A possibilidade do PL aderir ao governo Lula é abominada pelos conservadores catarinenses, principalmente os seis eleitos deputados federais e um senador, por isso o anúncio feito por Valdemar recebeu imediato apoio.
Em determinado momento da coletiva, um dos jornalistas perguntou se o partido não temia ficar isolado no Congresso por conta de se posicionar na oposição a Lula e Valdemar retrucou: “Não conheço ninguém que isola 99 deputados federais”.
História no PL começou em 2012
Valdemar da Costa Neto foi quem trouxe Jorginho Mello para o PR, hoje PL, em 2012, depois de uma articulação dos petistas Ideli Salvatti, Carlito Merss e Cláudio Vignatti, hoje presidente estadual do PSB.
Valdemar precisava tirar o partido das mãos do então deputado federal Nelson Goetten de Lima, envolvido de denúncias de crimes sexuais.
Jorginho comanda a sigla desde então, é o dono do partido no Estado, e conseguiu a maior votação na história para o governo por conta da força do bolsonarismo em Santa Catarina.
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