Jorginho levou bolsonaristas para dar apoio maciço a André Vechi
Governador reforçou o apoio à chapa DC e PL
• Atualizado
As bancadas estadual e federal do PL catarinense aterrissaram com o governador Jorginho Mello e a vice Marilisa Boehm, em Brusque, neste domingo (20), para dar apoio à campanha de André Vechi (DC) e Deco Battisti (PL) na eleição suplementar de Brusque. Vencer na cidade virou ponto de honra para os bolsonaristas e para Jorginho, que reforçou entusiasticamente a preferência de Vechi ao governo.
Coincidentemente, a Sociedade Santos Dumont, que poucos antes de 24 horas havia recebido o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que foi apoiar Paulo Eccel (PT), foi o local do encontro de Vechi, prefeito em exercício da cidade desde que Ari Vequi (MDB) e o vice Gilmar Doerner (DC) foram cassados.
O voto bolsonarista tem peso em Brusque, por isso Jorginho não poupou referências ao candidato do DC, que tem um vice do PL: “Eu quero que o melhor sempre vença. E o melhor, no meu modo de entender, são esses jovens que estão querendo prestar serviço a cidade que amam. E é por isso que estou aqui pra apoiar eles”.
O candidato André Vechi reconheceu o gesto do PL que, mesmo com condições de encabeçar uma chapa a prefeito, endossou a sua candidatura. Entre outros que foram a Brusque estão os deputados federais Zé Trovão e Daniela Reinehr e os estaduais Carlos Humberto, Ana Campagnolo, Ivan Naatz, Marcius Machado e Oscar Gutz. Além do também estadual Napoleão Bernardes, do PSD.
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Quem são os candidatos em Brusque, dia 3 de setembro:
Alessandro Simas (PP) e Danilo Rezini (PSD)
André Vechi (DC) e André Batisti (PL)
Paulo Eccel (PT) e Dida Mafra (PSDB)
William Molina (MDB) e Osvaldo Quirino (Podemos)
Entenda o motivo do novo pleito
Em 4 de abril deste ano, o TSE determinou, por 5 votos a 2, a cassação dos mandatos do então prefeito de Brusque, José Ari Vequi (MDB), e do vice, Gilmar Doerner (Republicanos), por abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral de 2020. Eles recorreram ao TSE e ao STF, mas não conseguiram reverter a decisão.
Os dois estão inelegíveis por oito anos, até 2028. O empresário Luciano Hang também se tornou inelegível na decisão do TSE, porque os ministros entenderam que ele agiu para dar condições a Vequi e Doerner com o emprego de estruturas de suas empresas e para deslocamento, uma vantagem em relação aos demais candidatos que disputaram a eleição no município. O ex-prefeito, o ex-vice e o empresário negam as acusações.
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