Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 40 anos de profissão, 18 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Reação do Governo de SC

Jorginho emite a primeira nota oficial sobre o tarifaço de Donald Trump

Governador pondera que a efetivação dos 50% não tem deliberação oficial ainda

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Foto: Eduardo Valente/SECOMGOVSC
Foto: Eduardo Valente/SECOMGOVSC

O governador Jorginho Mello (PL) divulgou, no início da noite desta quarta-feira (23), um nota oficial onde reforça que defende os interesses de Santa Catarina “junto às “em todas as frentes”, o que inclui os governos do Brasil e dos Estados Unidos.

O presidente Donald Trump divulgou a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros vendidos aos Estados Unidos, no dia 9 de julho passado, e até então, Jorginho não havia se manifestado com profundidade sobre o tema.

O tarifaço, que virou uma ameaça à economia brasileira, tem um forte fator político-ideológico, com a defesa de Trump ao ex-presidente Jair Bolsonaro, mas mesmo este item, não agradou ao empresariado brasileiro, tanto que segmentos da economia criticam o que chamam de chantagem internacional.

A nota veio após a divulgação de que a Fiesc criou um gabinete de crise para acompanhar as repercussões da medida e ter entregue um documento ao governador.

Leia a nota na íntegra:

“NOTA À IMPRENSA

Os Estados Unidos são um parceiro comercial importante, e Santa Catarina tem papel estratégico nessa relação — especialmente nos setores industrial e do agronegócio. Qualquer barreira imposta aos nossos produtos afeta diretamente empresas, empregos e a competitividade da nossa economia.

O Governo do Estado mantém diálogo aberto com a FIESC e está analisando alternativas apresentadas pelos dirigentes empresariais para mitigar possíveis impactos da medida sobre a indústria catarinense.

No entanto, é importante destacar que, até o momento, não há qualquer deliberação oficial, especialmente porque a própria efetivação da tarifa ainda depende de desdobramentos no cenário internacional. A prioridade, neste momento, é acompanhar os fatos com responsabilidade e avaliar cenários com base em dados concretos.

Ainda não é possível dimensionar com precisão os impactos da tarifa anunciada sobre a economia catarinense. O comportamento dos mercados internacionais e as estratégias de adaptação das indústrias locais serão determinantes para entender a real extensão dos efeitos sobre as exportações e sobre o desempenho econômico do Estado — isto considerando que a nova tarifa, efetivamente, entrará em vigor.

O Governo do Estado está defendendo os interesses catarinenses em todas as frentes. Isso inclui dialogar e buscar articulação com lideranças internacionais que possam contribuir para o equilíbrio dessa relação.”

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