Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 40 anos de profissão, 18 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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"FALTA RESOLVER"

Jorginho diz que quem fraudou o Universidade Gratuita será punido

Governador alertou que falta apurar quem cometeu eventuais irregularidades

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Jorginho diz que quem fraudou o Universidade Gratuita será punido | Foto: Roberto Azevedo/SCC SBT e SCC10.
Jorginho diz que quem fraudou o Universidade Gratuita será punido | Foto: Roberto Azevedo/SCC SBT e SCC10.

O governador Jorginho Mello declarou, em Lages, que quem cometeu qualquer irregularidade no programa Universidade Gratuita ou no Fumdesc receberá a punição devida.

Em rápida passagem pela Serra Catarinense, rumo a Joaçaba, o governador alertou que, com todas as medidas anunciadas pela Secretaria da Educação e a investigação que determinou à Polícia Civil, falta apurar quem cometeu eventuais irregularidades.

A punição que virá, de acordo com Jorginho, cabe para alunos, universidades, servidores públicos e quem mais estiver envolvido.

“Falta resolver”, declarou Jorginho, ao lado da prefeita Carmen Zanotto (Cidadania), com quem percorreu ruas centrais de Lages e foi à Praça João Costa, local da Festa do Pinhão.

Indícios de irregularidades revelados pelo TCE

Quando o levantamento do Tribunal de Constas do Estado (TCE) avalia que as supostas irregularidades no Programa Universidade Gratuita podem indicar risco para os R$ 324 milhões aplicados pelo governo do Estado em universidades comunitárias do Sistema Acafe e em instituições privadas beneficiadas pelo Fumdesc percebe-se que o movimento do governador Jorginho Mello (PL) em determinar investigação rigorosa da Polícia Civil encaixa-se na gravidade do fato.

Não é possível que a sociedade catarinense, reconhecida por princípios de ordem e respeito com a coisa pública, aceite a avaliação de que indivíduos fraudaram deliberadamente um programa positivo para se beneficiar irregularmente.

Nesta lista, segundo o TCE, figuram, para citar alguns casos absurdos: aluno pertencente a grupo familiar proprietário de carro de luxo avaliado em R$ 600 mil; aluno pertencente a grupo familiar proprietário de carro de luxo avaliado em R$ 547 mil; aluno pertencente a grupo familiar proprietário de carro de luxo avaliado em R$ 735 mil; alunos pertencentes a sete grupos familiares com empresas de capital social entre R$ 10 milhões e R$ 21 milhões; aluno pertencente a grupo familiar com imóvel avaliado em R$ 30 milhões; aluno pertencente a grupo familiar com imóvel avaliado em R$ 29 milhões; alunos com grupos familiares donos de lanchas e motos aquáticas com preços variando entre R$ 80 mil e R$ 202 mil.

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