Jorginho debaterá com a bancada do PL sobre a presidência da Alesc
Governador não afasta a hipótese da sigla ter candidato ao cargo
• Atualizado
O governador Jorginho Mello pretende conversar com a bancada do PL na Assembleia para saber se algum dos deputados tem interesse em disputar a presidência do Legislativo, em fevereiro do ano que vem. A declaração foi feita durante entrevista ao SCC Meio-Dia, desta segunda-feira (14). O governador, que é presidente estadual do PL, privilegia a governabilidade e comemora o fato de que, desde a posse, nunca teve problemas em aprovar os projetos enviados pelo Executivo, portanto o assunto passará pelo encontro a ser definido.
Jorginho foi deputado estadual por quatro mandatos, conhece os atalhos no Legislativo. Sabe que há um tempo para agir e outro para calcular os prejuízos caso o ambiente se torne hostil com as pretensões dos deputados Julio Garcia (PSD) ou mesmo de Marcos Vieira (PSDB) ao comando da casa, parlamentares que foram contemporâneos do atual governador na Assembleia.
Se é difícil que a proposta do deputado Ivan Naatz (PL) evolua, a de mudar o regimento interno para permitir a reeleição do presidente do Legislativo, no caso a de Mauro De Nadal (MDB), pôr um integrante da maior bancada, a do Partido Liberal, para concorrer ao comando da Assembleia talvez acelere a necessidade de conversa entre os que pretendam disputar o cargo. A interlocução não irá terminar em função de uma eventual disputa, e, por ora, Jorginho afasta qualquer mal-estar com o PSD ou qualquer outra sigla.
Encontro com os prefeitos eleitos da sigla
Jorginho deve se reunir, na semana que vem, com os 90 prefeitos e 55 vices eleitos pelo PL, dia 6 de outubro, para avaliar o desempenho e desenhar os próximo passos, sem esquecer dos compromissos para 2026. Por reunir um grupo grande, o partido ainda está a definir um local, que, de acordo com o governador, pode ser em Florianópolis ou em outra cidade.
Na visão do governador, pensar na eleição geral daqui a dois anos, depois da conquista municipal em 90 cidades, incluirá uma série de conversas com todos os partidos, menos os de esquerda. Na matemática de Jorginho, o importante não é só contabilizar apoios, mas angariar fidelidade de quem quer compor no projeto à reeleição.
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