Jorginho começa as visitas institucionais pela Assembleia

O governador eleito Jorginho Mello (PL) declarou que demonstrava o respeito pelo Legislativo e como pretende trabalhar em parceria com a Assembleia ao fazer a primeira visita institucional depois de eleito ao parlamento catarinense, na manhã desta quinta (17).

Foi o início da caminhada de encontros com os poderes e órgãos com autonomia financeira e administrativa em que a imprensa fosse comunicada.

Na Assembleia, Jorginho foi recebido pelo presidente da casa, o deputado Moacir Sopelsa (MDB). Depois do encontro de meia-hora, Sopelsa disse que o Legislativo fica “feliz em receber o senador e agora governador”, uma prova de reconhecimento que tem pela Assembleia, a qual já foi presidente e por onde passou em quatro mandatos.

Antes de seguir para o Tribunal de Justiça, Jorginho ouviu de Sopelsa, a quem carinhosamente chama de “Gringo”, de que no sentido constitucional de harmonia e independência dos poderes, a Assembleia deverá contribuir muito para a futura administração.

“Tenho certeza que o senhor fará um bom governo”, finalizou Sopelsa.

Nesta sexta (18), Jorginho será recebido na Fiesc, durante a reunião da diretoria.

Candidatos à presidência do Legislativo acompanharam a primeira das visitas institucionais

Além do líder do PL na Assembleia, deputado Ivan Naatz, que também coordena articulações do futuro governo na casa, estavam presentes os deputados José Milton Scheffer (PP), Mauro De Nadal (MDB) e Rodrigo Minotto (PDT), todos reeleitos.

Naatz tem trabalhado em favor de Scheffer, ex-líder do governo de Carlos Moisés (Republicanos), para presidir o parlamento a partir de 2023. Enquanto Mauro De Nadal (MDB) tem o favoritismo por ser um conciliador que já comandou a casa em 2021 e pertencer à segunda maior bancada em plenário, com seis deputados, votos que interessam à governabilidade da administração de Jorginho.

No TJ, encontro com a direção da corte e magistrados

Jorginho precisou andar alguns metros para chegar à sede do Poder Judiciário, no Tribunal de Justiça, após passar pela Assembleia, e foi recebido pelo presidente, o desembargador João Henrique Blasi, e dezenas de outros magistrados.

O governador eleito ressaltou a relação de harmonia e de independência entre os poderes, mas também falou em parceria.

Blasi, que foi deputado estadual por três legislaturas antes de assumir a condição de magistrado pelo quinto constitucional da OAB, lembrou que, embora o TJ catarinense seja o mais produtivo do país e o segundo em comparação com tribunais de maior porte, quando fica atrás apenas do TJ do Rio de Janeiro, enfrenta uma realidade de 3,6 milhões de processos em tramitação para uma população total de 7,2 milhões, ou seja, um processo apara cada dois habitantes do Estado.

O presidente do TJ informou ao governador eleito que, só nos últimos quatro anos, o Judiciário enviou cerca de R$ 200 milhões ao Fundo Penitenciário e mais R$ 130 milhões, no mesmo período, ao programa de Assistência Judiciária Gratuita (AJG), integrado por 10 mil advogados em todo o Estado, devido á baixa capilaridade da Defensoria Pública Estadual.

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