Jorginho proíbe concursos e chamará policiais penais
Governador chamará quem está na fila e passou por etapas de preparação
• Atualizado
O governador Jorginho Mello (PL) vai chamar os 458 candidatos, que já passaram por todas as etapas de treinamento, para policial penal , mas terá que resolver uma determinação do Judiciário que considerou ilegal a permanência de 560 policiais penais contratados em caráter temporário (ACT) no sistema prisional.
Jorginho disse que irá trazer os concursados, os que, segundo ele, precisam passar pelo “teste do cadeado” mas isso será uma exceção porque os concursos estão suspensos em todas as áreas da administração estadual.
A medida está inserida no esforço de garantir um incremento no caixa de R$ 2,1 bilhões com revisão dos incentivos fiscais, novas receitas e medidas de desburocratização, ao mesmo tempo em que outras medidas, com controle de folha de pessoal e mudança nos modelos de transferência assegurem R$ 2,2 bilhões na redução de despesas.
Nesta quarta (29), o governador visitou a Penitenciária da Região de Curitibanos (foto), em São Cristóvão do Sul, acompanhado do deputado Nilso Berlanda (PL), que tem uma unidade produção industrial no complexo, e o secretário Edenilson Schelbauer (Sistema Prisional e Socioeducativo).
Detran mudará de endereço na Capital
A sede do Departamento Estadual de Trânsito voltará a funcionar no Estreito, depois de três anos, que a atual sede, em Coqueiros, fica próxima ao Centro Administrativo da Segurança Pública, em Florianópolis.
A troca feita pela administração de Carlos Moisés (Republicanos) em nome da modernização dos serviços e de economia, pois um relatório de auditoria operacional do Tribunal de Contas do Estado, de 2019, apontou que o valor mensal de aluguel do prédio, de aproximadamente R$ 200 mil, à época, era 27,5% superior à média de mercado no bairro.
Jorginho disse que há uma pendência jurídica entre o Estado e o proprietário da antiga sede, que será decidida por acordo, e que a sede que funciona na rua Almirante Tamandaré, 325, no bairro Coqueiros, ficou cara, com mais de R$ 150 mil de aluguel por mês.
O dono do imóvel no Estreito chegou a receber um pagamento em consignação no governo anterior como forma de reconhecimento do governo pela dívida, mas entrou na Justiça pedindo R$ 5 milhões em indenização, caso que está sendo tocado diretamente pelo procurador-geral do Estado, Márcio Vicari.
A ideia é reocupar o prédio após resolvida a questão judicial, com uma ampla reforma e modernização, e precisa mesmo, já que, em 2020, um dos problemas alegados para a mudança da sede era a falta de habite-se, sem uma inspeção do Corpo de Bombeiros Militar.
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