Jorginho anuncia que Goetten assumirá a presidência do Republicanos em SC
Manobra retira o partido das mãos do ex-governador Carlos Moisés
• Atualizado
O governador Jorginho Mello (PL) confirmou, nesta sexta-feira (7), que foi fechado o acordo para o deputado federal Jorge Goetten (PL) assumir a presidência estadual do Republicanos em Santa Catarina. A costura, acertada por Jorginho, conta com a chancela dos presidentes nacionais Valdemar da Costa Neto (PL) e Marcos Pereira (Republicanos).
De acordo com o governador, o anúncio oficial deve ocorrer nos próximos dias. A assessoria de Goetten também confirmou que o parlamentar aceitou assumir a sigla no Estado ao lado do irmão de Jorginho, Juca Mello.
A coluna procurou o atual presidente do Republicanos no Estado, o ex-governador Carlos Moisés, mas ele está em viagem e não pretende tratar do assunto, por enquanto. Aguarda uma conversa com Marcos Pereira. Quando começou a crescer o boato de que o partido ficaria sob a aba do governador, Moisés declarou à coluna que há diferenças entre o Republicanos e o PL em muitas cidades catarinenses e que acreditava na palavra de Pereira, deputado federal por São Paulo e vice-presidente da Câmara.
Jorginho manobra em direção a 2026 com maestria. Além de ter o Republicanos muito mais do que um mero aliado e dar o troco em Moisés, mira na alternativa que significa o governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, à Presidência da República, caso Jair Bolsonaro (PL) não reverta a inelegibilidade. Também se aproxima dos senadores Damares Alves (DF) e Hamilton Mourão (RS), integrantes da sigla, com muitos admiradores entre os conservadores do Estado.
Resposta forte no encontro da Fiesc
Jorginho Mello não parecia muito à vontade na chegada ao encontro promovido pela Fiesc, que recebeu o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), para tratar de equilíbrio fiscal e desenvolvimento econômico, nesta sexta-feira (7).
Perguntado sobre o que ouviria na palestra de Caiado, Jorginho declarou que Goiás tem muito mais a aprender com Santa Catarina do que o contrário, principalmente por atitudes como o Pafisc e mais os melhores indicadores do país. Em tempo, Caiado, médico e ruralista, que já concorreu à Presidência, em 1989, quando Fernando Collor venceu, é lembrado a disputar o Planalto, em 2026, como uma das alternativas da direita e corre o país, neste momento, para renacionalizar o nome.
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