Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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DE OLHO EM 2026

João Rodrigues já desenha apoios para 2026: “Sou pré-candidato!”

Prefeito de Chapecó trabalha com nomes e projeta uma coligação robusta

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Foto: Reprodução/Redes Sociais.
Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Prefeito reeleito de Chapecó com 83,01% dos votos válidos, João Rodrigues não surpreendeu a ninguém do PSD ao afirmar, no jantar de terça-feira (5), em Florianópolis, de que tem um projeto ao governo em 2026, mas os detalhes desta construção é que tornam a confirmação mais relevante. Horas antes do encontro, João havia se encontrado protocolarmente com o governador Jorginho Mello (PL) para tratar de uma pauta administrativa, mas com pitadas de política partidária.

Jorginho sonha em ter uma aliança ampla à reeleição, onde o MDB poderá indicar o vice, Esperidião Amin (PP) ser o candidato à reeleição ao Senado e a outra vaga à Câmara Alta do Congresso ficar com João. A questão não é tão simples, tampouco matemática.

João, que se define como pré-candidato, não tem a menor cerimônia em dizer que se dá bem com Jorginho, que o governador o quer junto na futura disputa, embora o prefeito se coloque como “um integrante da direita-raiz”, além de ser amigo de longa data do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A questão está justamente na construção de uma chapa ao governo que contemple outras siglas aliadas ao PSD.

Na eleição municipal, o partido se aproximou do Novo, dando apoio a Adriano Silva, que se reelegeu em Joinville, e a Odair Tramontin, em Blumenau. De longe foi uma prospecção para o próximo embate eleitoral, porém nem o MDB sai do radar, mesmo que a sigla tenha firmado um novo pacto com Jorginho, motivo que desagradou alguns setores do PL.

Sonho antigo em torno de uma “velha aliança”

Sacramentado com o futuro presidente da Assembleia, o deputado Julio Garcia, assim como o presidente estadual do PSD, o advogado Eron Giordani, não desistiu de ver reabilitada a tríplice aliança, prato cheio para apoiar João Rodrigues. De fato, João é generoso ao afirmar que outros nomes do partido podem seguir com a ideia de projeto próprio, daqui a dois anos, basta saber quem se habilitará com tanta força, o que não afasta a ideia original de também criar uma coligação forte.

Um dos nomes que aparecem nesta construção é o de Adriano Silva, um dos grandes vencedores das eleições, representante do maior colégio eleitoral do Estado, joia da coroa cobiçada por qualquer sigla que pense em disputar o governo catarinense. João acredita que Adriano possa ser um nome forte ao Senado, justamente pela renovação de dois terços, haveria até uma inclinação do prefeito do Novo neste sentido.

Por ora, Adriano tem a intenção clara de permanecer na prefeitura até o fim do mandato, um compromisso com seus eleitores fiéis. Mas uma oferta certa, na hora ajustada, tem tudo para ser estudada. O restante será compor um vice e a outra vaga ao Senado, gente que deverá vir com vontade se a candidatura de João se tornar viável e irreversível, sendo que hoje é o melhor nome para impor respeito no bem encaminhado projeto de Jorginho à reeleição.

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