João Cobalchini pavimenta um papel maior na eleição de 2024
Prefeito interino até o dia 12 de setembro, vereador ganha espaço político
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Empossado prefeito por conta da viagem do titular Topázio da Silveira Neto (PSD) à Coreia do Sul, em agenda do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sobre moradias, o vereador João Cobalchini (União Brasil) tem uma oportunidade de ouro para aumentar o protagonismo na eleição municipal do ano que vem.
A exposição é um detalhe, até porque Topázio não tem vice por ter assumido com a renúncia de Gean Loureiro (União Brasil), em 31 de março de 2022, e em eventuais ausências terá que passar o comando ao presidente do Legislativo de Florianópolis. João e Topázio estão em posições semelhantes: estão no primeiro mandato.
Advogado e filho do deputado federal Valdir Cobalchini (MDB), João convive com a política há muito tempo, desde quando o pai era chefe de gabinete do governador Paulo Afonso (PMDB), secretário de Desenvolvimento Regional de Caçador, secretário da Casa Civil (Coordenação e Articulação Política) do governador Luiz Henrique (PMDB), secretário de Infraestrutura do governador Leonal Pavan (PSDB) e nos três mandatos de deputado estadual.
Agora, no primeiro mandato de vereador, João costurou para chegar à presidência da Câmara da Capital, quando enfrentou e venceu o favorito na disputa, o então presidente Roberto Katumi (PSD).
Se mantiver a habilidade, o prefeito interino de Florianópolis terá vida longa. Foi eleito pelo DEM, mesmo partido de Gean Loureiro à época, e migrou para o União Brasil por conta da manobra que veio da fusão com o PSL. Mas João tem cara de MDB, poderia ousar e assumir a liderança do partido, compor com Topázio e ser um braço do grupo de Gean para articular uma aliança maior.
Viagem a Brasília para tratar de um sonho da Capital
Nesta sexta-feira (1º), João Cobalchini declarou ao jornalista Raphael Faraco, da CBN Floripa, que irá a Brasília no dia 12 de setembro, último dia em que estará à frente da prefeitura, debater recursos federais para o transporte marítimo na Capital.
A audiência com o ministro Renan Filho, dos Transportes, que é do MDB, foi acertada com o apoio dos deputados federais Carlos Chiodini e Valdir Cobalchini, ambos emedebistas.
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