Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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De olho em 2026

Indignado, Marçal diz que devolverá medalha que ganhou de Bolsonaro

Ex-presidente diz que errou ao dar a "honraria" ao ex-coach, durante a campanha à prefeitura de São Paulo

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Pablo Marçal quando recebeu a Medalha de Jair Bolsonaro. Reprodução/Redes Sociais
Pablo Marçal quando recebeu a Medalha de Jair Bolsonaro. Reprodução/Redes Sociais

O mais novo capítulo nas rusgas que viraram uma verdadeira guerra de egos entre Pablo Marçal (PRTB) e Jair Bolsonaro (PL) envolve um mimo recebido pelo ex-coach do ex-presidente da República: a famosa Medalha que traz as palavras imbrochável, incomível e imorrível.

A reação de Marçal foi registrada pelo colunista Paulo Cappelli, do Portal Metrópoles, que ouviu a seguinte declaração: “Fala para ele (Bolsonaro) pegar comigo essa medalha. Eu entrego para ele”, disse. Em seguida, completou: “Já que ele diz que foi um erro, diz a ele que vou devolver no debate de 2026 (à Presidência). Vou devolver a medalha que ele me deu e entregar outra para ele”, o que, segundo o colunista, não tem ainda conteúdo revelado.

Marçal nunca engoliu o fato de que Bolsonaro desmentiu à imprensa e nas redes sociais que tinha lhe dado, em algum momento, apoio na disputa à prefeitura de São Paulo. O então candidato do PRTB mentiu, fraudou documentos, produziu uma carrada de fake news e levou até cadeirada, ao vivo, durante o debate da TV Cultura, ao provocar adversários, um deles, José Luiz Datena (PSDB), com pavio pra lá de curto. Resultado: ficou fora do segundo turno, vencido pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB).

A disputa em 2026 está na alça de mira

O pano de fundo de tanta animosidade e chutes abaixo da cintura é a futura disputa de 2026 à Presidência, o que deixa a transparecer que nem Marçal nem Bolsonaro parecer ter a intenção de estar juntos no pleito, pelo menos por ora. Bolsonaro, que ainda tem que reverter a inelegibilidade no Judiciário, e não gostou nada de ter Marçal como sombra em segmentos da direita, disse a jornalistas, na quarta-feira (30), algo que atiçou o ex-coach.

“Como começou a onda Marçal? Há 3 meses ele queria falar comigo, eu conversei com ele. Só ele e mais ninguém. Até dei uma medalha para ele, onde eu errei. Ele saiu de lá, e, duas horas depois, estava no jornal que eu ia apoiá-lo”, declarou Bolsonaro, dando início às reações que prometem novos capítulos.

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